sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Dr. João Naves e Fuad aceleram campanha e Fuad diz "Vamos ganhar no primeiro turno"

Em ritmo de amplo crescimento a campanha do Dr. João Naves (PSDB), cada dia ganha mais adeptos e animado com isso o prefeito Fuad Chucre que o acompanhava e pedia o voto para seu candidato, durante todo o final de semana, ao ser perguntado pela população dizia "Vamos ganhar no primeiro turno. Esta demonstração de carinho da população de Carapicuíba com o Dr. João Naves e comigo, me faz acreditar que devemos ganhar a eleição já no primeiro turno".
A campanha do PSDB de Dr. João Naves e Fuad, iniciou no sábado com caminhada no calçadão e se estendeu por diversos lugares durante todo o dia do sábado.
Os candidatos a vereador pelo PSDB e seus cabos eleitorais engrossaram a caminhada no calçadão, encabeçada pelo candidato a prefeito Dr. João Naves, Fuad Chucre e o Professor Luiz Gonzaga.
No domingo, o prefeito Fuad chucre foi visto com seu candidato Dr. João Naves pedindo votos, na feira da Cohab 5, feira do Ariston, feira do Ana Estela , Parque do Planalto, Paturis e diversos outros lugares.
Pesquisas de Opinião já dão em empate tecnico João Naves e o candidato do PMDB, o PT segue na liderança, mas ja com uma distancia pequena deles com João Naves.
João Naves esteve num reduto do PMDB, a Vila Gustavo Correia, onde já conseguiu mudar a cabeça do eleitorado do local.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

PERFIL DO DEPUTADO BRUNO COVAS


Eleito com mais de 120 mil votos em 2006, com apenas 26 anos de idade, o deputado estadual Bruno Covas, santista nascido em 7 de abril de 1980, demonstrou, desde cedo, vocação para a política. A vida escolar começou na Escola de Educação Infantil Jardim do Garibaldo, e continuou no Colégio do Carmo e Colégio Lusíada, ainda em Santos. Em 1995, passou a cursar o Ensino Médio no Colégio Bandeirantes, em São Paulo, cidade onde desenvolveria sua vida acadêmica. Com 17 anos, ingressou nas Faculdades de Direito do Largo São Francisco (USP) e de Economia, da Pontifícia Universidade Católica-SP.
O olhar curioso e interessado do menino Bruno para a vida política ficou claro para a família desde os seus dois anos de idade, quando, do seu jeito, se envolveu com a campanha do avô Mário Covas, para deputado federal, eleito com 300 mil votos. Aos seis anos de idade, em um ambiente familiar que sempre viveu a política com paixão, não causou muita surpresa que Bruno Covas parasse as pessoas na rua para perguntar em quem elas votariam para senador. Era 1986 e Mário Covas foi eleito com 7,7 milhões de votos, a maior votação da história do País até então.
Os laços entre neto e avô se estreitaram ainda mais com a permanência de Bruno em São Paulo. Estudante colegial e depois universitário em duas faculdades, o Palácio dos Bandeirantes passou a ser também a sua casa, e a desenhar-se como o cenário fértil para alimentar a vocação política. O almoço de todos os dias era com o avô, mas era também com o governador de São Paulo, Mário Covas, um brasileiro que nunca fugiu à luta. Juntar-se à Juventude Tucana, que surgiu com a fundação do Partido Social da Democracia Brasileira, em 1988, era um caminho natural, e o Clube do Tucaninho teve em Bruno um dos seus fundadores.
O Clube do Tucaninho nasceu em 16 de outubro, inspirado pelo empresário Antônio Maschio, com símbolo do cartunista Ziraldo. O objetivo era reunir crianças e adolescentes até 16 anos, que já defendiam as cores do partido mas ainda não podiam votar. A primeira presidente do Clube do Tucaninho foi Lila Covas e o neto, Bruno, um dos primeiros a se vincular. Quando dona Lila deixou a presidência, em 1991, o Clube do Tucaninho contava com 25 mil associados, que tinham inclusive carteirinha.
Primeiro secretário da Juventude do PSDB em dois mandatos (1999 a 2001/2001 a 2003) e mais dois como presidente (2003 a 2005/2005 a 2007) reforçaram a inclinação para uma carreira política. Na vida profissional, Bruno Covas estagiou como advogado trabalhista, para depois atuar na área do Direito Tributário. O ano de 2004 reservava para o jovem de 24 anos acontecimentos marcantes: casava-se com Karen Ichiba e deixava o exercício da Advocacia para ser candidato a vice-prefeito de sua cidade natal, compondo na chapa com Raul Christiano Sanches. Candidatura de última hora, saiu com zero nas pesquisas e foi crescendo, até atingir 10% na preferência do eleitorado santista.
Animado, Bruno quis conhecer mais de perto a vida parlamentar, uma perspectiva que se desenhava no seu sonho político. Em 2005 e 2006 foi assessor da liderança do Governo na Assembléia Legislativa de São Paulo e lá começou a aprender a dinâmica complexa de uma casa de leis, experiência que lhe dá, hoje, naturalidade para lidar com o Regimento Interno da AL, inclusive para presidir as sessões. Em 2006, confiante nos ensinamentos que recebera e fiel aos princípios morais e políticos que sempre lhe deram norte, lançou-se candidato a deputado estadual e alcançou 122.312 votos, com concentração de votos na região metropolitana de São Paulo e região metropolitana da Baixada Santista.
Na Assembléia Legislativa de São Paulo, Bruno Covas é o mais novo deputado eleito. Preside a Comissão de Finanças e Orçamento, é membro efetivo das Comissões de Direitos Humanos e de Defesa do Consumidor. Integra também as Comissões de Redação, Assuntos Metropolitanos e Assuntos Internacionais.
Na vida pessoal, divide suas atividades entre São Paulo e Santos, cidade do litoral de São Paulo, onde é professor na Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (Esamc). Em Santos residem seus pais, Renata e Pedro Mauro Lopes, entusiastas de sua escolha e parceiros fundamentais de caminhada. Lá está também a avó Lila Covas, exemplo de fibra e brava companheira de Mário Covas, e cúmplice dos sonhos políticos do neto.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

VEJA O QUE FERNANDO CHUCRE FEZ PELA NOSSA REGIÃO


ATUAÇÃO PARLAMENTAR
Entre 2007 e 2008, o deputado Fernando Chucre designou R$ 11 milhões em emendas individuais para diversos Ministérios beneficiando no orçamento geral da União de 2008 cidades como Cotia, Osasco, Carapicuíba, Nova Aliança, Santa Fé do Sul, Cardoso, Itupeva, São Paulo e o hospital Sarah de Brasília.Também em 2007, o parlamentar conseguiu junto ao Ministério das Cidades um repasse para urbanização de favelas em Carapicuíba no valor de R$ 30 milhões, R$ 18 milhões da Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo e R$ 10 milhões do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) com a mesma finalidade.Graças à intervenção do deputado Chucre e do prefeito Fuad Chucre, Carapicuíba também vai receber do Governo do Estado de São Paulo, através da SABESP, R$ 1,5 milhão para a implantação de redes de distribuição e de ligações de água em núcleos de baixa renda. Em recente acordo com o Governo de São Paulo, Fernando Chucre, Fuad e os vereadores conseguiram a liberação do terreno da CPTM para a construção do Pronto Socorro Central em Carapicuíba. Para a obra, o deputado apresentou emenda parlamentar, já empenhada, no valor de R$ 1,5 milhão.
Saiba o que o deputado Chucre conseguiu para Carapicuíba e regiãoSAÚDE- Prefeitura Municipal de Carapicuíba – R$ 1.700.000,00 - estruturação de unidades de atenção especializada em saúde;- Prefeitura Municipal de Carapicuíba – R$ 1.150.000,00 - estruturação de unidades de atenção básica em saúde;- Carapicuíba – R$ 1.400.000,00 – estruturação da rede de serviços de atenção básica de saúde;- Carapicuíba – R$ 150.000,00 – aquisição de equipamentos e material permanente para policlínica COHAB V. Emenda empenhada pelo dep. Carlos Zaratini a pedido do dep. Fernando Chucre.- Carapicuíba – R$ 300.000,00 – para postos/ centros de saúde/unidades de saúde da família. Emenda empenhada pelo dep. José Aníbal. "Carapicuíba é uma cidade importante da região metropolitana, com muitas carências, e que tem um prefeito muito competente. Certamente ele vai fazer bom uso desse dinheiro", disse o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, José Aníbal (PSDB-SP), sobre a emenda ao orçamento sugerida por Fernando Chucre. - Associação das Pioneiras Sociais – Rede Sarah de Hospitais/DF – R$ 100.000,00 – estruturação de unidades de atenção especializada em saúde;- Irmandade da Santa Casa Leonor Mendes de Barros – Cardoso/SP – R$ 100.000,00 - estruturação de unidades de atenção especializada em saúde;- Prefeitura Municipal de Cotia – R$ 100.000,00 - estruturação de unidades de atenção especializada em saúde;- Prefeitura Municipal de Itupeva – R$ 150.000,00 - estruturação de unidades de atenção básica em saúde.ESPORTES E LAZER- Prefeitura Municipal de Carapicuíba – R$ 1.450.000,00 – para reforma e ampliação do Estádio do Niterói;- Prefeitura Municipal de Carapicuíba – R$ 1.400.000,00 – para construção de novo ginásio de esportes;- Prefeitura Municipal de Carapicuíba – R$ 1.950.000,00 – implantação do Parque da Lagoa;- Prefeitura Municipal de Carapicuíba – R$ 500.000,00 – para o Parque da Aldeia;- Prefeitura Municipal de Cotia – R$ 150.000,00 – implantação e modernização de infra-estrutura para esporte recreativo e de lazer; - Nova Aliança – R$ 120.000,00 – realização da Festa do Peão- Bento de Abreu – R$ 50.000,00 – realização da Festividade Natal Verão Encantado;- Nova Aliança – R$ 50.000,00 – festividades natalinas – Pré-Reveillon.INFRA-ESTRUTURA- Prefeitura Municipal de Carapicuíba – R$ 2.300.000,00 – Implantação ou Melhoria de Obras de Infra-Estrutura Urbana;- Prefeitura Municipal de Cotia – R$ 150.000,00 - Implantação ou Melhoria de Obras de Infra-Estrutura Urbana;- Prefeitura Municipal de Nova Aliança – R$ 100.000,00 - Implantação ou Melhoria de Obras de Infra-Estrutura Urbana;- Prefeitura Municipal de Santa Fé do Sul – R$ 150.000,00 - Implantação ou Melhoria de Obras de Infra-Estrutura Urbana;- Prefeitura Municipal de Osasco – R$ 300.000,00 – Apoio a Obras Preventivas de Desastres; - Bady Bassit – R$ 68.250,00 – Implantação ou melhoria de obras de infra-estrutura urbana em municípios com até 100 mil habitantes – infra-estrutura urbana em municípios – estado de São Paulo;- Colina - R$ 68.250,00 – Implantação ou melhoria de obras de infra-estrutura urbana em municípios com até 100 mil habitantes – infra-estrutura urbana em municípios – estado de São Paulo;- Indiaporã – R$ 78.000,00 - Implantação ou melhoria de obras de infra-estrutura urbana em municípios com até 100 mil habitantes – infra-estrutura urbana em municípios – estado de São Paulo;- Novo Horizonte – R$ 78.000,00 - Implantação ou melhoria de obras de infra-estrutura urbana em municípios com até 100 mil habitantes – infra-estrutura urbana em municípios – estado de São Paulo;- Paulo de Faria – R$ 78.000,00 - Implantação ou melhoria de obras de infra-estrutura urbana em municípios com até 100 mil habitantes – infra-estrutura urbana em municípios – estado de São Paulo;- Salto de Pirapora – R$ 68.250,00 - Implantação ou melhoria de obras de infra-estrutura urbana em municípios com até 100 mil habitantes – infra-estrutura urbana em municípios – estado de São Paulo;- Santa Fé do Sul – R$ 68.250,00 - Implantação ou melhoria de obras de infra-estrutura urbana em municípios com até 100 mil habitantes – infra-estrutura urbana em municípios – estado de São Paulo.- Carapicuíba – R$ 40.901,96 – apoio a elaboração de planos habitacionais – elaboração das etapas 1, 2 e 3;- Carapicuíba – R$ 133.200,00 – programa nacional de inclusão de jovens – ProJovem;- Carapicuíba – R$ 987.600,00 – melhoria das condições de habitação.TRABALHO E EMPREGO- Obra Kolping do Brasil de São Paulo – R$ 200.000,00 – qualificação social e profissional de trabalhadores para o acesso e manutenção ao emprego, trabalho e renda em base setorial (PlanSeQs) – capacitação profissional e formação do jovem e família na obra Kolping do Brasil – Estado de São Paulo.AGRICULTURA- Guapiaçu – R$ 97.500,00 – mecanização agrícola – aquisição de patrulha agrícola no Estado de São Paulo;- Nova Aliança – R$ 97.500,00 - mecanização agrícola – aquisição de patrulha agrícola no Estado de São Paulo;- Palmeira D’Oeste - R$ 97.500,00 - mecanização agrícola – aquisição de patrulha agrícola no Estado de São Paulo;- Pederneiras - R$ 97.500,00 - mecanização agrícola – aquisição de patrulha agrícola no Estado de São Paulo;- Riolândia - R$ 97.500,00 - mecanização agrícola – aquisição de patrulha agrícola no Estado de São Paulo;

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Alckimin fica em segundo, e Marta cai 2 %

A candidata à prefeitura de São Paulo pelo PT, Marta Suplicy, lidera a pesquisa Ibope divulgada neste sábado, com 39% das intenções de votos. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) é o segundo colocado, com 22%. Em seguida, aparecem os candidatos Gilberto Kassab (DEM), 12%; Paulo Maluf (PP), 9%; Soninha (PPS), 3%. Ciro Moura (PTC), Ivan Valente (Psol) e Levy Fidelix (PRTB) não alcançaram 1% das intenções de votos. Não foram citados Anaí Caproni (PCO), Edmilson Costa (PCB) e Renato Reichmann (PMN). O percentual de indecisos e de que não quiseram opinar é de 7%, brancos e nulos somam outros 7%. A pesquisa, encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, ouviu 1.001 eleitores entre os dias 26 e 28 de agosto. A margem de erro é de três pontos percentuais. O levantamento está registrado na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo sob o número 02000108-SPPE.
De acordo com o Ibope, Marta Suplicy tinha 41% das intenções de voto no dia 19 de julho e foi para 39%. Já Geraldo Alckmin oscilou de 26% para 22%. O candidato Paulo Maluf manteve os 9% registrados entre 12 e 14 de agosto, enquanto Kassab oscilou de 8% para 12%.
O Ibope também realizou simulações de segundo turno. Em uma possível disputa entre Marta e Alckmin, a candidata do PT ganharia com 50% dos votos contra 39% do tucano, segundo o levantamento. O Ibope também aponta que Marta ganharia a disputa contra o atual prefeito, Gilberto Kassab, com 55% contra 32%.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Eleições2008 - 30/08/2008 Marta, com 39%, mantém liderança; Alckmin tem 24%, e Kassab vai a 16%Vantagem de tucano sobre democrata é de oito pontos

Após nove dias de horário eleitoral gratuito no rádio e na TV, a candidata do PT, Marta Suplicy, continua líder isolada na disputa pela prefeitura de São Paulo, com 39% das intenções de voto, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha nesta sexta-feira, 29 de agosto. Geraldo Alckmin (PSDB), com 24%, se mantém em segundo lugar. Em relação à pesquisa anterior, concluída há uma semana, Marta oscilou dois pontos para baixo (tinha 41%) e Alckmin repetiu o índice que obtinha na ocasião. Gilberto Kassab (DEM) oscilou de 14% para 16% e assume agora, de maneira isolada, o terceiro lugar na disputa, abrindo sete pontos de diferença sobre seu adversário direto pela posição, Paulo Maluf (PP), que oscilou de 9% para 7%. O empate entre Kassab e Maluf persistia desde julho. A diferença do segundo colocado, Geraldo Alckmin, para Gilberto Kassab, que chegou a ser de 21 pontos no final de julho (32% a 11%), caiu para 10 pontos na pesquisa da semana passada e oscilou para oito pontos hoje. Foram ouvidos 1082 eleitores da cidade de São Paulo, a partir dos 16 anos de idade, e a margem de erro máxima, para os resultados que se referem ao total da amostra, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. A conquista do terceiro lugar por Kassab coincide com aprovação recorde ao seu governo: o percentual dos que consideram que o democrata está tendo um desempenho ótimo ou bom chegou a 44%, quatro pontos maior do que a registrada há uma semana e maior índice obtido pelo prefeito em seu mandato. Esse aumento reflete a queda de cinco pontos percentuais (de 38% para 33%) na taxa dos que classificam a administração do prefeito como regular. A parcela dos que acham que ele vem sendo ruim ou péssimo oscilou de 20% para 21%. A pesquisa também mostra que o percentual dos que dizem que não votariam de jeito nenhum em Kassab no primeiro turno da eleição para prefeito caiu seis pontos percentuais, e que o prefeito ganhou pontos nas simulações de segundo turno, tanto contra Marta, quanto contra Alckmin. Soninha (PPS) oscilou de 2% para 3% das intenções de voto. Ciro (PTC) atinge 1% das preferências, taxa que não chegava a obter na pesquisa da semana passada. Edmilson Costa (PCB), Ivan Valente (PSOL) e e Levy Fidelix (PRTB), a exemplo do que ocorria no levantamento anterior, foram citados, mas não atingem 1%, mesma situação vivida por Renato Reichmann (PMN), que, semana passada, não foi lembrado por nenhum dos entrevistados. Anaí Caproni (PCO), mais uma vez, não foi mencionada por nenhum dos entrevistados, embora seu nome contasse do cartão apresentado a eles.Se a eleição fosse hoje, 5% votariam em branco ou anulariam o voto. Não saberiam em quem votar 4%. O percentual dos que dizem, de maneira espontânea, antes da apresentação dos cartões circulares com os nomes dos candidatos, que gostariam de votar em Marta para prefeita, oscilou de 30% na pesquisa anterior para 28% hoje. A taxa de menções espontâneas a Geraldo Alckmin oscilou de 14% para 15%; o tucano empata com Gilberto Kassab, que oscilou de 10% para 12% na intenção de voto espontânea. Paulo Maluf é citado espontaneamente por 4%.O percentual dos que não sabem dizer espontaneamente em quem gostaria de votar para prefeito se manteve em 32%. A taxa dos que afirmam de maneira espontânea que pretendem votar em branco ou anular oscilou de 5% para 7%. Kassab ganha 10 pontos entre eleitores de maior rendaNo que diz respeito à evolução da intenção de voto por segmentos, a maior variação se deu entre os que têm renda familiar mensal acima de 10 salários mínimos. Geraldo Alckmin continua líder entre os eleitores de maior renda, com 41% (eram 39% na pesquisa anterior). Gilberto Kassab, por sua vez, ganhou 10 pontos percentuais, passando de 21% para 31%, assumindo o segundo lugar na preferência desses eleitores . Marta, que empatava com Kassab nesse estrato no levantamento anterior, variou de 20% para 16%. No outro extremo da segmentação por renda, entre os que têm rendimentos até dois salários mínimos, Marta continua líder, mas perdeu cinco pontos percentuais, passando de 54% para 49%. Geraldo Alckmin perdeu quatro pontos (foi de 19% para 15%) e agora empata com Kassab, que passou de 9% para 13% das intenções de voto entre os eleitores de menor renda. No segmento dos que têm rendimentos entre dois e cinco salários mínimos não houve variações significativas: Marta oscilou de 44% para 42%, Alckmin variou de 23% para 22% e Kassab passou de 14% para 13%. Entre os que estão na faixa de cinco a dez salários mínimos, Marta passou de 27% para 31% e Alckmin foi de 28% para 32% das intenções de voto. Kassab oscilou de 20% para 19% nesse estrato.Geraldo Alckmin teve ligeira recuperação entre os eleitores com nível superior de escolaridade, segmento no qual havia perdido sete pontos percentuais entre o final de julho e a pesquisa da semana passada (tinha passado de 39% para 32%). Com uma variação positiva de quatro pontos percentuais, o tucano obtém 36% das intenções de voto, 11 pontos à frente de Marta Suplicy, que variou de 28% para 25%. Kassab passou de 21% para 22% entre os mais escolarizados.Entre os que têm escolaridade média, Marta perdeu cinco pontos (passou de 41% para 36%). Alckmin oscilou de 23% para 22% e Kassab de 14% para 16% nesse segmento. Já entre os eleitores que têm escolaridade fundamental, Marta ampliou um pouco mais sua vantagem sobre Alckmin. No segmento dos menos escolarizados, a petista passou de 48% para 51% das intenções de voto, enquanto o tucano passou de 21% para 19%. Kassab oscilou de 10% para 12% nesse estrato. No que diz respeito à idade dos entrevistados, Marta ganhou seis pontos entre os eleitores com 60 anos ou mais, passando de 28% para 34%. Alckmin oscilou de 29% para 28% nesse segmento. Kassab se manteve com 16%. Kassab ganhou sete pontos entre os que têm de 45 a 59 anos, passando de 15% para 22%, mesmo percentual obtido por Alckmin. Marta tem 37% nesse estrato (obtinha 40% na pesquisa anterior). Alckmin e Kassab empatam nas periferias das zonas sul e lesteA análise dos resultados da pesquisa levando-se em consideração a região da cidade onde o eleitor mora mostra que Marta Suplicy tem suas maiores taxas de intenção de voto nos bairros localizados nos extremos sul e leste da cidade. E, também, que nessas regiões, Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab têm índices semelhantes. Entre os eleitores que moram na região Sul da cidade, Marta oscilou de 49% das intenções de voto na pesquisa da semana passada para 48% hoje. Geraldo Alckmin oscilou de 22% para 20% e Gilberto Kassab variou de 13% para 15% das preferências. A vantagem de Marta nessa região se dá graças a seu desempenho entre os moradores do extremo Sul, de distritos como Parelheiros e Jardim Ângela, segmento no qual atinge 58% das intenções de voto, seu maior índice na cidade. Entre esses eleitores, Alckmin, com 16%, empata com Kassab, que tem 12%. Entre os que moram na região Norte, a intenção de voto em Marta oscilou três pontos para baixo, de 36% para 33%. Alckmin oscilou de 27% para 26% e Kassab variou de 16% para 18%. Na região Norte 1, de distritos como Santana e Mandaqui, o atual prefeito ganhou nove pontos percentuais : subiu de 16% para 25% das intenções de voto, e empata com Marta, que oscilou de 26% para 24%, e com Geraldo Alckmin, que variou de 29% para 27%. Essa é a região no qual o democrata tem seu melhor desempenho. Paulo Maluf, que tinha 16% na Norte 1, perdeu sete pontos, passando a ter 9% das preferências. Na região leste, Marta oscilou de 41% para 39%, Alckmin se manteve com 22% e Kassab variou de 13% para 16%.A exemplo do que ocorre na região Sul, a petista mantém sua liderança na região leste em razão de seu desempenho nos distritos mais periféricos, segmento no qual atinge 47% das intenções de voto. Kassab e Alckmin também empatam entre os moradores da periferia da zona leste: o democrata atinge 15% e o tucano tem 18% das preferências desses eleitores. Entre os eleitores que moram na região Oeste, Alckmin ganhou cinco pontos, passando de 33% para 38%, e ampliando sua vantagem sobre Marta, que oscilou de 26% para 27%. Kassab variou de 16% para 13% entre os eleitores que moram na zona oeste. Entre os que moram no centro, Geraldo Alckmin tem 32%, Marta 29%, e Kassab, 19% das intenções de voto. Como o número de entrevistas nesse segmento é muito reduzido (31 entrevistas) não é recomendável comparar o resultado desta pesquisa com o de pesquisas anteriores. Foram ouvidos 1082 eleitores da cidade de São Paulo, a partir dos 16 anos de idade. Em simulações de segundo turno, diminuiu diferença entre Kassab e adversáriosGilberto Kassab continua atrás nas simulações de segundo turno, mas ganhou pontos, tanto contra Marta quanto contra Alckmin. Se o atual prefeito disputasse o segundo turno com a candidata do PT, teria 41%, oito pontos percentuais a menos do que sua adversária, que obteria 49%. Na pesquisa da semana passada, a vantagem de Marta era de 20 pontos (55% a 35%). Contra Geraldo Alckmin, o prefeito teria 34%, e o peessedebista ficaria com 52%. Na pesquisa da semana passada, o tucano batia o democrata por 57% a 28%. Ou seja: a diferença entre os dois, que era de 29 pontos percentuais, caiu para 18 pontos. Em julho, o peessedebista chegava a 62%, contra 24% do democrata (38 pontos de vantagem). Marta continua empatando com Geraldo Alckmin na simulação de segundo turno. Se a disputa ocorresse hoje, 46% dos eleitores paulistanos votariam na petista, percentual idêntico ao dos que dariam seu voto ao peessedebista. Na pesquisa da semana passada, a ex-prefeita estava cinco pontos à frente (49% a 44%). Se a disputa ficasse entre Alckmin e Marta, 70% dos que pretendem votar em Kassab no primeiro turno afirmam que votariam no candidato do PSDB no segundo; 24% votariam na petista. No caso de um confronto entre Kassab e Marta, 67% dos que dizem ter intenção de votar em Alckmin no primeiro turno dariam seu voto ao democrata, e 21% votariam na ex-prefeita.Em uma disputa entre Alckmin e Kassab, 51% dos eleitores que dizem votar na petista no primeiro turno optariam pelo tucano, e 31% dariam seu voto ao atual prefeito. Taxa de rejeição a Kassab cai seis pontosGilberto Kassab obtém a menor taxa de rejeição ao seu nome desde o início de julho. O percentual de eleitores paulistanos que não votariam de jeito nenhum pela reeleição do atual prefeito caiu de 32% na semana passada para 26% hoje. Na pesquisa anterior, o democrata empatava no ranking de rejeição com a líder na disputa, Marta Suplicy, que era rejeitada por 31%; hoje, essa taxa é de 32%. O segundo colocado, Geraldo Alckmin, continua com uma das menores taxas de rejeição: 18% dizem não votar de jeito nenhum no candidato do PSDB para prefeito no primeiro turno da eleição, taxa idêntica à registrada no levantamento da semana passada. A taxa de rejeição a Paulo Maluf oscilou três pontos para baixo (de 61% para 58%), e continua sendo a maior entre os candidatos a prefeito. Os demais candidatos têm taxas de rejeição em torno abaixo dos 20%: Levy Fidelix e Soninha são rejeitados por 17%, cada, e Ciro é descartado como candidato a prefeito por 15%. Vêm a seguir: Anaí Caproni, Ivan Valente e Renato Reichmann (12% de rejeição, cada) e Edmilson Costa (11%). Votariam em qualquer um dos candidatos 2%, mesmo percentual dos que não votariam em nenhum deles. Eleitores de Marta são os que demonstram maior conhecimento do número da candidataFaltando 37 dias para o primeiro turno da eleição para prefeito, 55% dos eleitores paulistanos que declaram ter um candidato a prefeito ou que pretendem votar nulo não sabe como fazer para confirmar sua escolha na eleição de outubro. Respondem corretamente 40% e dão respostas incorretas 5%.Entre os eleitores que têm intenção de votar em Marta Suplicy, 55% citam o número correto (13) que devem digitar na urna eletrônica para confirmar seu voto. Entre os que têm intenção de votar em Geraldo Alckmin (número 45), essa taxa é de 40%, taxa dez pontos maior do que a registrada na pesquisa anterior (30%). O percentual de eleitores que pretendem votar em Gilberto Kassab (número 25), mas não sabem que número devem digitar para confirmar sua escolha, caiu sete pontos em relação ao levantamento anterior, mas ainda é de expressivos 81%. Paulo Maluf (número 11) obtém 47% de respostas corretas entre os eleitores que têm intenção de votar nele para prefeito. São Paulo, 29 de agosto de 2008.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Você sabe negar ajuda? Diga "não" sem enfurecer seu chefe e seus colegas

15/08/2008 - 10h53
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SÃO PAULO - Existem dois tipos de profissionais que nunca dizem "não", de acordo com a diretora da RMML Consultoria de Imagem Corporativa, Renata Mello. O primeiro é aquele que faz o possível para ser o cara legal, na busca por aceitação social e inserção no grupo. "Ele sempre quer ajudar todo mundo. O problema é que as pessoas acabam abusando do profissional com perfil bonzinho", explica. "O bonzinho pode ser competente, mas dificilmente é valorizado, porque é visto como alguém que não tem postura firme. Ele acha que está fazendo bonito, mas não está. E o pior: se algo dá errado, a culpa recai sobre ele", garante a consultora.Segundo Renata, esse tipo de pessoa não deveria se esforçar tanto para agradar aos outros. "No ambiente profissional, demora mesmo certo tempo para sermos aceitos pelo grupo de trabalho. É uma fase. A interação deve se dar no almoço, na hora do café, em um momento informal", recomenda.Medo de enfrentar o outro O outro tipo que nunca diz não é aquele que simplesmente não sabe enfrentar as pessoas. Muitas vezes, por medo de perder o emprego. Ele sabe que, se ajudar o colega ou o chefe, será em detrimento de suas responsabilidades próprias. "Esse tipo de profissional precisa ter postura e lembrar quais são suas prioridades. Uma forma elegante de dizer não é passando uma orientação de como a tarefa pode ser realizada. Diga: eu não posso te ajudar agora, pois tenho prazos a cumprir, mas, se você fizer desse jeito, será mais fácil", aconselha a diretora da RMML.Quando é impossível dizer nãoPara o gerente da Robert Half, Fábio Saad, poucas pessoas estão preparadas para dizer não. "A cultura do brasileiro é de ajudar sempre, ainda que não possa. É preciso ter frieza para recusar ajuda. O fato é que, quando um funcionário não diz não, seu desempenho fica comprometido. As conseqüências são negativas".Entretanto, segundo ele, há momentos em que não se pode, sob hipótese alguma, dizer não. Daí a importância de perceber o contexto. Se seu chefe passa uma tarefa que é prioridade, que não pode ser prorrogada, é melhor aceitá-la. Vamos supor que algo dê errado e seu gerente peça ajuda. Antes de dizer não, analise: o que vai acontecer se eu não ajudá-lo? Ao dizer sim, é provável que ele mude suas prioridades, o que significa que seus compromissos não serão prejudicados.Seja como for, a regra número um é: sempre deixe claro o motivo de não ajudar. Não deixe os outros pensarem que está fazendo "corpo mole", o que de fato pode arruinar sua reputação na empresa. Lembre-se também que, muitas vezes, é necessário abrir uma exceção e ficar até mais tarde no trabalho. O que os especialistas alertam é que não se deve deixar seus compromissos de lado. Portanto, antes de ajudar as pessoas, cumpra seus prazos!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O lugar geométrico dos problemas


(03/08/08)
Terça-feira, 05 de Agosto de 2008 às 17h28
O Estado de S. Paulo
Megacidades - Grandes reportagens
JOSÉ SERRA - Governador do Estado de São Paulo
A Grande São Paulo (GSP) é uma das maiores metrópoles do mundo. São cerca de 20 milhões de habitantes aglomerados numa área de 8 mil quilômetros quadrados que abrange 39 municípios. Aí se concentra grande parte do que o Estado de São Paulo tem de melhor - oportunidades de trabalho e negócios, universidades e centros médicos de primeira linha, programação cultural inesgotável. Do outro lado da balança, no atacado, os principais problemas do Estado têm aí seu lugar geométrico - o espaço sobre o qual convergem com intensidade máxima desemprego, poluição, trânsito, violência, déficits de transporte público, saneamento, saúde e ensino básico de qualidade.
Às vezes, o acúmulo de problemas parece superar os atrativos e torna difícil perceber os avanços conseguidos. Quem nunca teve vontade de fugir para sempre da metrópole numa dessas tardes infernais, preso no trânsito debaixo de chuva?
Não me cabe apontar o dedo para as más administrações municipais que deixaram problemas se agravarem. Prefiro registrar progressos alcançados em áreas fundamentais e reconhecer problemas que teremos que enfrentar com mais empenho.
Eppur si muove. Apesar dos pesares, nos últimos anos, uma ação planejada do governo estadual tem permitido uma queda acentuada de índices de criminalidade. Desde o final da década passada até 2007, a taxa de homicídios caiu de 37,1 para 11,3 por 100 mil habitantes no Estado. Na GSP o declínio foi na mesma proporção, de 52,3 para 15,8 homicídios. Isto é comparável ao que se conseguiu em Nova York e Bogotá, casos consagrados de sucesso no combate ao crime.
A expansão da rede hospitalar estadual, desde os anos 1990, vem aliviando o déficit na assistência à saúde. O atendimento municipal também melhorou, notadamente na capital, com seus 11 milhões de habitantes. A periferia ganhou dois grandes hospitais nos últimos três anos, além de outros instalados ou ampliados em Barueri, Cotia e Ferraz. No mesmo período, na capital, foram abertas mais de cem unidades de atendimento ambulatorial (AMAs), reunindo consultas, exames, socorro a pequenas emergências e triagem para mais de 1 milhão de pessoas por ano. A distribuição gratuita de remédios - que era calamitosa - já inclui mais de 170 itens e é hoje muito bem avaliada pela população.
Poderia me estender sobre a expansão dos parques municipais, dos investimentos estaduais em saneamento básico, do ensino técnico, ou ainda sobre os avanços nas redes municipal e estadual de ensino.
A área que menos avanços objetivos tem tido - pelo contrário, parece piorar a cada ano - é a do trânsito, claro. Digo trânsito, e não transporte público, porque a insatisfação em relação a este provém diretamente dos engarrafamentos. No curto prazo, dá para prometer alívio, mas não há soluções mágicas. As ações têm de ser estruturais, envolvendo grandes massas de investimentos bem planejados.
Primeiro, temos que completar o Rodoanel, a fim de evitar que um enorme volume de caminhões tenha que atravessar a GSP para ir, por exemplo, do interior aos Portos de Santos e São Sebastião. Só o Trecho Sul do Rodoanel, que ficará pronto no final de 2009, vai tirar cerca de 70 mil caminhões por dia das avenidas da GSP!
Segundo, precisamos investir na rede de metrô. Hoje temos 61 km. É muito pouco para uma metrópole deste tamanho. Estamos investindo ou vamos investir pesado na expansão da rede: 13 km da Estação da Luz ao Butantã, 4 km do Alto do Ipiranga à Vila Prudente, 4 km da Vila Prudente ao Oratório, 11 km do Largo 13 à Chácara Klabin. Em 2010 iniciaremos duas linhas: 10,5 km da Freguesia do Ó a São Joaquim e 12 km na Linha Vila Prudente-Carrão. Metrô significa rapidez, conforto, pontualidade e alternativa ao automóvel e ao ônibus - significa desengarrafamento.
Pôr a GSP nos trilhos não fica nisso. Dos 240 km de linhas da CPTM que cruzam a região metropolitana, em cerca de 160 km os antigos "trens de subúrbio" podem ser transformados em metrô de superfície. Também teremos os Expressos ABC, Leste e Aeroporto e o metrô leve para Congonhas.
Tudo isso exige esforço e dinheiro. Só o Trecho Sul do Rodoanel, que está sendo feito na máxima velocidade, custará R$ 4 bilhões! Como isso ainda é pouco, vamos usar de forma criteriosa, mas sem inibições ideológicas, concessões e parcerias com a iniciativa privada para começar já no ano que vem o Trecho Leste do Rodoanel.
Na expansão do metrô os investimentos superam os R$ 17 bilhões. Recentemente, a Prefeitura da capital decidiu somar forças com o Estado nessa empreitada, coisa que não fazia desde os anos 1970.
Mas apenas as receitas dos impostos estaduais e municipais não pagariam obras desse vulto. Como o governo tem mantido as contas bem arrumadas, tivemos sinal verde das autoridades federais e do Senado para tomar financiamentos do BID, Banco Mundial, Japão e BNDES. E queremos recorrer também a trocas de patrimônio já amortizado para acelerar investimentos (daí a idéia de privatizar a Cesp).
Os problemas estruturais da GSP, como das outras regiões metropolitanas do Brasil, não se esgotam em trânsito e transporte. Há outros de grande peso. Problemas políticos, para começar. A GSP tem metade dos eleitores do Estado, mas não mais de um quarto dos deputados estaduais e federais. No nosso sistema eleitoral proporcional, o voto nas regiões metropolitanas é muito pulverizado, não se concentra em candidatos locais como no interior. Este fenômeno se reproduz no Rio, em Recife, em Belo Horizonte. A perda de peso político das regiões metropolitanas tem óbvia conseqüência em sua influência na orientação dos investimentos. Esta é uma das razões pelas quais defendo a adoção de alguma forma de voto distrital no Brasil: além de aproximar representantes e representados, ele levaria à representação mais equilibrada das comunidades hoje diluídas no imenso colégio eleitoral que é o Estado inteiro.
Outro aspecto dessa questão reside na forma de distribuição do fundo de participação dos municípios, formado por 23,5% das receitas do Imposto sobre Produtos Industrializados e do Imposto de Renda. O critério leva em conta o fator população, mas só até 160 mil habitantes. Uma cidade com 2 milhões de habitantes recebe o mesmo que uma de 200 mil!
Por último, pesa a ausência de autoridades metropolitanas efetivas, que se sobreponham em certas circunstâncias ao Estado e às prefeituras. Os 39 municípios da GSP têm sistemas autônomos de transportes, no mais das vezes inteiramente descoordenados entre si e com linhas interurbanas.
Os três problemas acima mencionados - sistema eleitoral, distribuição de recursos e autoridades metropolitanas efetivas - exigem soluções constitucionais. Dar-se conta de que eles existem e debatê-los representa, pelo menos, um passo inicial para se começar a resolvê-los. Que ingressemos pelo menos no começo do começo de sua solução.

terça-feira, 29 de julho de 2008

SERRA DESAPARECE DOS EVENTOS DO KASSAB

As aparições públicas do governador José Serra (PSDB) ao lado do prefeito Gilberto Kassab (DEM), seu afilhado político, rarearam após a abertura oficial da campanha eleitoral em São Paulo, no início do mês.
O último encontro público entre os dois ocorreu no dia 7. Os assessores do prefeito afirmam que não existe previsão de quando os dois voltarão a posar juntos para as câmeras.
A atual realidade é bem diferente do período da pré-campanha. Só nos últimos dez dias do mês passado, Serra e Kassab estiveram lado a lado em eventos pelo menos quatro vezes.
Kassab está estacionado em terceiro lugar do Datafolha, com 13%. Marta Suplicy (PT), com 36%, e Geraldo Alckmin (PSDB), com 32%, estão empatados tecnicamente na ponta.
Ontem, Kassab tentou minimizar o sumiço de Serra. "Nossa relação é rotineira, tem dia que a gente fala várias vezes, tem dia que não fala, por telefone, pessoalmente. A responsabilidade de governar o Estado é muito grande, são diversas atribuições", afirmou o prefeito.
Mesmo sem a presença física de Serra, a campanha de Kassab tenta explorar a parceria. Sua campanha tem distribuído panfletos pela cidade com fotos dos dois. Seus assessores alegam que as limitações da Lei Eleitoral, que proíbe a participação do prefeito em inaugurações, por exemplo, ajudaram a rarear os encontros conjuntos.
Eles afirmam ainda que há encontros rotineiros entre os dois para discussões administrativas referentes a projetos do Estado com a prefeitura.
Assessores do governador afirmam que ele não vai abandonar o projeto reeleitoral de Kassab antes do segundo turno, sob risco de implodir sua política de alianças para a eleição presidencial de 2010. Nas palavras de auxiliares, Serra pretende transmitir a imagem de neutralidade, até para não melindrar os alckmistas.
O grupo ligado ao governador não esconde o desconforto com o e-mail enviado por Kassab aos subprefeitos, pedindo "ação" no dia em que seriam realizadas as entrevistas para a última pesquisa Datafolha.
Na quinta-feira, antes de o caso vir à tona, o governador se encontrou reservadamente com Kassab. Um dos temas discutidos foi sua "neutralidade". Secretários tucanos da gestão do prefeito, até agora aguerridos, também dizem que vão evitar eventos de campanha. Tal tarefa será delegada, dizem, aos subprefeitos tucanos que estão na gestão municipal.
Mesmo os tucanos kassabistas já dizem que será inevitável que Serra apareça no programa eleitoral de Alckmin na TV. O governador também estará no de Kassab. Serra não gravará depoimentos. Mas há um farto material colhido durante as inaugurações em que os dois estiveram lado a lado.
Os aliados de Alckmin esperam que, com a suspeita de uso da máquina pesando sobre Kassab, Serra fique mais distante do prefeito.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Fuad veta uso de seu nome e imagem por outros partidos

O prefeito Fuad Chucre (PSDB) doou de maneira exclusiva, em documento, os direitos de imagem e nome, seja de maneira escrita, visual e sonora, para seu candidato a prefeito pelo PSDB, Dr. João Naves. Isto veta o uso de seu nome e imagem por outros candidatos e partidos.O documento (carta de intenções, com firma reconhecida e registrada em cartório), dá o direito ao candidato de Fuad, Dr. João Naves (PSDB), a autorizar e utilizar o nome e a imagem por candidatos a vereador do próprio partido durante a campanha eleitoral, e outorga, ao mesmo tempo, ao próprio Dr. João Naves reclamar na justiça o uso indevido da imagem.Segundo o candidato de Fuad, Dr. João Naves, a intenção do prefeito Fuad é a de coibir o uso de sua imagem por outros candidatos e partidos, que tinham a intenção de utilizá-la para tentar confundir o eleitor.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Ex-primeira-dama Ruth Cardoso morre em São Paulo

24/06/2008 - 21h18
da Folha de S.Paulo

da Folha Online
A ex-primeira-dama Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, morreu na noite desta terça-feira, em São Paulo, aos 77 anos. As causas da morte não foram confirmadas.
Sergio Lima /Folha Imagem
A ex-primeira-dama Ruth Cardoso durante entrevista para a Folha em 1999
Ela havia recebido alta na segunda-feira (23) do hospital Sírio-Libanês, na Bela Vista (região central de São Paulo). Segundo reportagem da Folha, a ex-primeira-dama foi internada após sentir fortes dores no peito.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse em entrevista à Folha Online que Ruth Cardoso morreu em casa. Antes, teria desmaiado. Fernando Henrique não estava em casa.
Segundo o tucano, a sessão solene prevista para as 11h de quarta-feira (25) no Senado em comemoração aos 20 anos do PSDB foi cancelada.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), decretou luto de três dias no Estado. Após a confirmação da morte, o tucano foi até o apartamento de FHC, em Higienópolis, para prestar solidariedade ao ex-presidente.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Como funciona o Congresso



O Congresso Nacional trabalha em períodos de tempo próprios, e "legislatura" é o período de quatro anos em que o Congresso Nacional exerce as atribuições previstas na Constituição Federal. Cada legislatura é dividida, anualmente, em quatro sessões legislativas. Cada sessão legislativa ordinária tem início em 2 de fevereiro, é interrompida em 17 de julho, reiniciada em 1º de agosto e encerrada em 22 de dezembro.O Regimento Interno constitui importantíssimo instrumento no processo de elaboração das leis do País. O Regimento, em sentido geral, é uma lei com regras e procedimentos destinados a determinar a estrutura, organização e funcionamento da Câmara dos Deputados, e, na condição de norma infraconstitucional, está sujeito à Constituição.A Mesa Diretora tem por atribuição dirigir os trabalhos legislativos e os serviços administrativos da Casa. É um órgão colegiado, integrado por sete deputados eleitos entre os parlamentares da Casa. A Mesa tem competências específicas, como, por exemplo, a de promulgar, junto com a Mesa do Senado Federal, as emendas à Constituição e de propor alterações ao Regimento Interno. O mandato dos membros da Mesa é de dois anos.A Secretaria-Geral da Mesa (SGM) assessora a Mesa nos trabalhos legislativos e a Presidência no desempenho de suas atribuições regimentais e constitucionais, dirige, coordena e orienta as atividades legislativas da Câmara dos Deputados, bem como acompanha e assessora as sessões plenárias e demais eventos de natureza técnico-política relacionados às atividades legislativas.O Plenário é o órgão máximo de deliberação da Casa. Nele, os representantes do povo, reunidos em sua totalidade, discutem e votam soberanamente as proposições em tramitação, no cumprimento da função constitucional conferida ao Poder Legislativo de elaboração do ordenamento jurídico e de fiscalização financeira e orçamentária. Nas Comissões, as propostas são analisadas por grupos menores de Parlamentares. É o local onde se busca aprofundar o debate das matérias antes de elas serem submetidas à análise do Plenário. As Comissões podem ser permanentes, temporárias ou mistas. Vale ressaltar os trabalhos desenvolvidos pela Comissão de Legislação Participativa. Por seu intermédio, a Câmara dos Deputados abre à sociedade civil a possibilidade de acesso ao sistema de produção das normas que integram o ordenamento jurídico do País. Assim sendo, organizações civis e empresas podem levar diretamente ao Parlamento sua percepção sobre os problemas, demandas e necessidades da vida real e cotidiana brasileira.Maioria é o partido ou bloco parlamentar integrado pela maioria absoluta dos Deputados. Como o total de membros da Casa é 513, a Maioria deve possuir 257 Deputados. No entanto, como o sistema de Governo adotado no País é o presidencialista, torna-se muito difícil a um partido ou bloco parlamentar obter a maioria absoluta na Casa. Por isso, o Regimento Interno fixa que, não havendo agremiação partidária com tal composição, será considerado Maioria o partido ou bloco que possuir o maior número de Deputados.A Minoria é o maior partido ou bloco parlamentar em oposição ao pensamento da Maioria sobre o Governo Federal (Poder Executivo). Assim, se a Maioria é favorável ao Governo, a Minoria será o maior partido entre aqueles contrários ao entendimento do Governo. Os Deputados, agrupados em representações partidárias ou blocos parlamentares, elegem seus Líderes, que, entre outras atribuições, encaminham as votações nas Comissões e no Plenário, onde podem fazer uso da palavra, em qualquer tempo da sessão, para tratar de assunto de relevância nacional ou defender determinada linha política. Os Líderes também indicam os deputados para compor as Comissões Técnicas e registram os candidatos para concorrer aos cargos da Mesa Diretora. O Presidente da República poderá indicar deputado para exercer a Liderança do Governo, composta de um Líder e cinco Vice-Líderes.Órgão de discussão e de negociação política, o Colégio de Líderes é fundamental para o processo legislativo, pois viabiliza a conciliação entre os diferentes interesses das categorias representadas na Casa. O Colégio e Líderes é composto pelos Líderes da Maioria, da Minoria, dos partidos, dos blocos parlamentares e do Governo.Responsável pela defesa da Câmara, de seus órgãos e membros perante a sociedade, em razão do exercício do mandato ou atribuições institucionais, a Procuradoria Parlamentar providencia a defesa judicial e extrajudicial da Casa, por meio de advogado, do Ministério Público ou da Advocacia-Geral da União, e também promove a ampla publicidade reparadora, com direito de resposta, direito à indenização por dano moral ou material, no caso de algum órgão de comunicação veicular matéria ofensiva à Casa ou a seus membros. Ela é composta por onze membros, designados pelo Presidente da Câmara, com mandato de dois anos e trabalha em colaboração com a Mesa.Após eleita, a Mesa designa quatro de seus membros efetivos para se responsabilizarem, no exercício do cargo de Corregedor e de Corregedores Substitutos, pela manutenção do decoro, da ordem e disciplina no âmbito da Casa. O Corregedor preside inquérito que envolva deputado.O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados é o órgão encarregado do procedimento disciplinar destinado à aplicação de penalidades nos casos de descumprimento das normas relativas ao decoro parlamentar. Os trabalhos do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar são regidos por regulamento próprio, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados no processo disciplinar parlamentar, de acordo com o disposto no Código de Ética e Decoro Parlamentar e no Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O Conselho, nos casos de processo disciplinar, atua mediante provocação da Mesa. Cabe ao Conselho, entre outras atribuições, zelar pela observância dos preceitos éticos, cuidando da preservação da dignidade parlamentar; instaurar o processo disciplinar e proceder aos os atos necessários à sua instrução; responder a consultas da Mesa, de comissões e de Deputados sobre matéria de sua competência.A Ouvidoria Parlamentar recebe, examina e encaminha denúncias de pessoas físicas ou jurídicas sobre irregularidades ou ilegalidades praticadas na Administração Pública. Tem o dever de responder aos cidadãos ou entidades questões sobre as providências tomadas pela Câmara dos Deputados, além de encaminhar as reclamações ou representações ao Ministério Público, Tribunal de Contas da União ou outros órgãos competentes. A Ouvidoria Parlamentar é composta por um Ouvidor-Geral e dois Ouvidores Substitutos, designados pelo Presidente da Câmara, com mandato de dois anos, vedada a recondução. As ações da Ouvidoria Parlamentar são amplamente divulgadas pelos órgãos de comunicação da Casa.Com o objetivo de dar suporte aos trabalhos legislativos, a estrutura funcional da Câmara dos Deputados conta com a Diretoria-Geral, que cuida do planejamento, da coordenação e do controle das atividades administrativas da Casa. É auxiliada por outras três Diretorias: Administrativa, de Recursos Humanos e Legislativa. Também integram a estrutura administrativa da Instituição nove departamentos, três centros, três assessorias, duas secretarias e duas consultorias.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

DISCURSO DE NOSSO DEPUTADO FERNANDO CHUCRE

O SR. FERNANDO CHUCRE (PSDB-SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui a este plenário elogiar a sábia decisão do Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, que proibiu o Governo Lula de editar medidas provisórias com o objetivo de liberar créditos sem atender aos critérios constitucionais. A decisão significa uma vitória da democracia contra os constantes abusos do Governo Federal. A partir de hoje, a decisão do STF impede a edição de MPs destinadas a abrir créditos extraordinários que não sejam para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Isso significa que o Governo Lula, a partir da agora, queira ou não queira, terá de respeitar pré-requisitos constitucionais para edição de MPs dessa natureza.Parabéns ao Ministro Gilmar Mendes, que ajudou em muito o Congresso Nacional, que ficará livre do constante abuso deste Governo! A decisão do STF, por 6 votos a 5, pela inconstitucionalidade da MP 405/07 que abre créditos extraordinários de R$5,4 bilhões para a Justiça Eleitoral e vários órgãos do Executivo, inclusive para a criação da TV Brasil, é, sem dúvida, um avanço para o fortalecimento das instituições e para a democracia deste País.Muito obrigado.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Vice-presidente estava decidido a confirmar posição solitária que assumiu durante a reunião do Conselho de Segurança Nacional

Em agosto de 1969, o presidente Costa e Silva, já mostrando sinais de comprometimento de seu estado de saúde, foi levado de Brasília para o Rio, onde viu o seu quadro agravar-se. E foi um domingo de muita tensão, diante da impossibilidade dele continuar desempenhando suas funções, que a decisão de considerá-lo impedido para governar foi tomada pela área militar. E a sua maior preocupação passou a ser a de evitar a posse do vice-presidente Pedro Aleixo, no qual não confiavam. Aleixo fora o único voto contrário à edição do Ato Institucional número 5, meses antes, e ficou visado por isso.
Pedro Aleixo coordenou a comissão de juristas que propunha uma nova Constituição sem o AI-5
A confirmação dessa posição logo ficou clara com a decisão de formar uma Junta Militar, pois havia desconfiança de que Pedro Aleixo não conviveria com o AI-5. Aos poucos tudo foi se esclarecendo e o colunista Carlos Castelo Branco, tempos depois, em sua coluna, comentou o fato, divulgando revelações do filho de Pedro Aleixo:
"O depoimento do Padre Aleixo sobre a disposição do seu pai, o Vice-Presidente Pedro Aleixo, de revogar o AI-5 se lhe fosse dado substituir ou suceder o Presidente Costa e Silva, completa a declaração do Senador Jarbas Passarinho a respeito do assunto e os depoimentos dos jornalistas Heráclito Salles e Carlos Chagas sobre o mesmo tema.
"O senador como íntimo do sistema, ministro de Estado que era naquela época e tendo acompanhado ao Rio em viagem sob custódia militar do falecido Pedro Aleixo, rumo ao Ministério da Marinha, informou que a razão real da negativa de posse ao vice-presidente por parte dos ministros militares, foi a suposição deles de que, se isso ocorresse, seria revogado o AI-5, a cuja edição se opusera na época."
"O Padre Aleixo confirma ter sido decisão prévia do seu pai abolir aquele ato, acrescentando que ele pensava ao mesmo tempo em convidar para ministro do Exército, o general Orlando Geisel, em cuja autoridade depositava todas suas esperanças."
"Tenho minhas dúvidas, diz Castelo, no entanto, se Pedro Aleixo realizaria seu intento nos primeiros dias ou se teria oportunidade de fazê-lo antes que tivesse seu poder consolidado e alterado a mentalidade vigente nos comandos militares."
Junta Militar composta pelo General Aurélio de Lira Tavares, pelo Almirante Augusto Rademaker e pelo Brigadeiro Márcio de Sousa e Melo assumiu o governo após a doença de Costa e Silva
"O general Jaime Portela em seu livro de memórias conta mais alguma coisa a respeito. Diz que o ministro da Marinha, Augusto Rademaker colocou o vice-presidente Pedro Aleixo a par da doença do Presidente e da decisão tomada diante do fato:
"O Alto Comando das Forças Armadas tinha decidido que não fosse feita a substituição, continuando o Presidente no cargo, e os Ministros Militares respondendo por ele, praticando os atos de governo em seu nome.
Pedro Aleixo discordou, declarando que havia uma Constituição em vigor, a qual deveria ser cumprida. Os ministros mostraram-lhe a inviabilidade de ser cumprida a norma constitucional de substituição por razões de segurança nacional. O vice-presidente mostrou-se irredutível em aceitar e insistiu que fosse cumprida a Constituição. Os ministros já esperavam e reagiram com mais elementos. Tiveram que lhe declarar que as Forças Armadas não o desejavam na chefia do Governo e no seu Comando Supremo, pois que, com elas havia se incompatibilizado, quando da edição do Ato Institucional número 5, pois não concordara com a promulgação daquele diploma, optando pela decretação de Estado de Sítio.
Pedro Aleixo em reunião com Tancredo Neves
"Pedro Aleixo continuou discordando. Foi-lhe dito também que um Ato Institucional estava pronto e seria dado conhecimento ao ministério, numa reunião convocada para a noite, estabelecendo medidas para que os Ministros Militares respondessem pelo Governo.
Temor por Minas
Havia mais problemas, diante de informações de que o governo mineiro e lideranças políticas daquele estado, entre as quais José Maria Alckmin e Magalhães Pinto, insistiam em que Pedro Aleixo fosse para Belo Horizonte lá tomando posse. As autoridades militares no Rio trataram de evitar sua viagem e, como desculpa para não ceder-lhe o avião para Minas, foi-lhe dito que ele estava com pane. Mas, além disso, tomaram medidas para evitar a sua saída para Minas, através de aeroporto comercial, mantendo-o sob vigilância total.
A operação militar também teve a seu favor o fato de que, nesse domingo, as atenções estavam voltadas para o Maracanã, onde o Brasil decidia com o Paraguai sua classificação para a Copa de 70...
A comunicação oficial, através de rede nacional, foi feita às primeiras horas da noite para surpresa geral do país.
Por Carlos Fehlberg

quinta-feira, 15 de maio de 2008

PSDB DE CARAPICUIBA PROMOVE PALESTRA SOBRE ORATÓRIA

O PSDB de Carapicuíba, através do ITV (Instituto Teotônio Vilela), subseção Carapicuíba promoveu, no ultimo dia 08 de maio, palestra para seus pré-candidatos a vereadores sobre oratória e trabalhos com o publico.
O palestrante, Rogério Nunes é integrante do ITV e graduando em Letras Modernas da Universidade de São Paulo. “Saber falar em publico eleitor é a garantia de conquistar votos numa campanha”, garante Rogério.
Para o Diretor Coordenador do ITV Carapicuíba, Julio Cesar dos Santos “A palestra foi organizada para ajudar os pré-candidatos a vencer as eleições de outubro”.
Entre os pré-candidatos estiveram presentes o vereador Dr. João Naves, ex secretário do Trabalho, Prof° Gonzaga, empresário Silvio Brito e o Pastor Wladimir.
Na seqüência teremos as palestras Prestação de Contas, com o jurista e contador Denilton Santos, no dia 29 de maio e Crimes Eleitorais no dia 05 de Junho com a jurista Shilma Machado. O evento está sendo realizado na Sede do PSDB de Carapicuíba, sito a Avenida Mirian, 311 – 3° Andar – Sala 36 no centro de Carapicuíba, das 19:30 as 22 horas.

CASA DO EMPREENDEDOR PROMOVE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR A LEI GERAL MUNICIPAL DA MICRO E PEQUENA EMPRESA

Carapicuíba poderá ser uma de várias cidades no Estado a ter uma Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Municipal, a primeira depois da vigência da nova legislação federal, em dezembro de 2006. O coordenador da Casa do Empreendedor da Prefeitura Municipal, Julio Cesar dos Santos, apresenta a proposta de municipalização da Lei Geral nesta terça-feira, dia 20, a partir das 9h30, na Câmara Municipal. A mensagem da Prefeitura, instituindo um estatuto municipal exclusivo para as micro e pequenas empresas, deve ser analisada pela Câmara nos próximos dias.A Lei Geral Municipal de Carapicuíba foi elaborada com a ajuda do Sebrae. “Regulamentamos em cima do Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte (também conhecido como Lei Geral), levando em conta três pilares, a necessidade de desburocratização, desoneração tributária e fomento aos pequenos negócios. Queremos trazer à formalidade os informais e estimular o cooperativismo. A Lei Geral não é imediatista, não vai mudar a realidade da noite para o dia, mas pode ser um bom começo. O Executivo Municipal precisa de um instrumento que nos permita investir no fortalecimento das micro e pequenas empresas”, explica Julio.Em Carapicuíba - assim como em outras cidades, a proposta de Lei Geral Municipal prevê a participação exclusiva das micro e pequenas empresas em licitações públicas municipais com valores até R$ 80 mil. A mensagem, que precisa da aprovação dos vereadores e sanção do prefeito para virar lei, também prevê a criação de uma “Sala do Empreendedor”, para facilitar a abertura de pequenos negócios, com facilidade e menos burocracia, mas como Carapicuíba tem a Casa do Empreendedor, esse beneficio está garantido para as micro e pequenas empresas.O coordenador da Casa do Empreendedor da Prefeitura Municipal de Carapicuíba explica que a desoneração tributária só poderá ser sentida mais para frente, depois de o estatuto municipal estar em pleno vigor. “Assim, o poder público municipal poderá discutir planos de redução de alíquotas de acordo com cada atividade. A Sala do Empreendedor também será útil. Os empresários de micro e pequenas empresas não podem mais enfrentar essa romaria, com exigência de documentos e certidões para abrir o próprio negócio, lembrando também que temos nosso programa Comércio Legal onde isentamos empresas de até 80 m² e capital de 100 VRM (R$ 24.800,00)”, assinala Julio.O assessor do escritório regional do Sebrae em Osasco, Adalberto Burcci Nascimento, considera de fundamental importância, para o município, a regulamentação da Lei Geral. "Precisamos ter uma política diferenciada em Carapicuíba para o surgimento de novas micro e pequenas empresas. A Lei Geral ajuda na formalização e na sobrevivência dos pequenos negócios", assinala. O gerente defende ainda a aplicação integral dos benefícios previstos pela Lei Geral no município, principalmente no acesso às compras governamentais. "As micro e pequenas empresas estão muito distantes desse nicho que se abriu com a nova legislação federal. A implantação de uma Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Municipal é um avanço para Carapicuíba", afirma.
Para o prefeito de Carapicuíba, Fuad Gabriel Chucre, essa lei vem a beneficiar aos comerciantes e tem o objetivo também de regulamentar novas políticas para o empreendedorismo da cidade.MunicipalizaçãoOs municípios têm um papel fundamental na regulamentação de itens da Lei Geral. Desde o final do ano passado, o Sebrae vem orientando aos municípios paulistas sobre a importância da regulamentação. Estão sendo mantidas discussões com outras regiões do Estado. A conclusão é que o desenvolvimento dos municípios está diretamente vinculado ao desenvolvimento das micro e pequenas empresas. O Sebrae também sugere a implementação de convênios com o Estado e União, para que órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, nas três esferas de governo e no âmbito de suas atribuições, possam manter à disposição dos usuários, de forma presencial e pela internet, informações, orientações e instrumentos, de forma integrada e consolidada. O Sebrae recomenda que a regulamentação da Lei Geral obedeça às particularidades locais.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Cresce pressão para que Alckmin desista da disputa

Perspectiva de fechamento de um acordo do DEM com o PMDB de Orestes Quércia tonificou o cerco a Geraldo Alckmin. A novidade reacendeu as articulações para tentar convencer o candidato tucano a retirar-se da disputa paulistana, declarando apoio à reeleição do prefeito ‘demo’ Gilberto Kassab.
Nesta quinta-feira (24), de volta de uma viagem de dois dias a Curitiba (PR), Alckmin deve reunir-se com a bancada de vereadores do PSDB paulistano. São 12 os tucanos com assento na Câmara Municipal de São Paulo. Só um, Tião Faria, está do lado de Alckmin. Todos os demais defendem a manutenção da aliança tucano-democrata em torno de Kassab. A começar de Natalini, líder da bancada tucana.

A reunião com os vereadores foi marcada, desmarcada e remarcada. Partidários de Alckmin avaliam que ele não deveria receber os tucanos da Câmara Municipal, aliados de Kassab, no mesmo dia em que o prefeito deve posar para fotos ao lado de Quércia. Até as 21 h de ontem, porém, a reunião estava de pé.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também deseja reunir-se com Alckmin. Quer estimulá-lo a refletir mais sobre a nova conjuntura. Privadamente, diz que o melhor para Alckmin seria guardar-se para a disputa ao governo de São Paulo, em 2010.

Alckmin se finge de morto. Não emitiu, por ora, sinal de que pretenda desistir. Ao contrário. Deseja encerrar o lero-lero em torno de sua candidatura até a próxima semana. Antes, deve reunir-se com Kassab.

Em duas reuniões anteriores, Alckmin e Kassab combinaram que voltariam a conversar no final de abril. Consolidado o cenário de candidaturas apartadas, cada um cuidaria da própria vida, reencontrando-se apenas num eventual segundo turno.

Aferrada a esse calendário, a direção municipal do PSDB estima que o derradeiro encontro entre os dois candidatos vai ocorrer até quarta-feira (30) da semana que vem. Programa-se para os primeiros dias de maio a realização de uma reunião do diretório paulistano do partido, para referendar as pretensões de Alckmin.

Onze dos 12 vereadores tucanos acham, porém, que há uma decisão que precede o lançamento de candidaturas. “Nós pedimos, desde janeiro de 2008, que o partido decida, antes, se a aliança com o DEM será ou não mantida”, disse um dos vereadores ao blog, sob o compromisso do anonimato.

Ele comparou: “Funciona como um casamento. Quando alguém contrai núpcias, assume compromissos, põe uma aliança no dedo. Não pode simplesmente casar com outros ou decidir que vai viver sozinho sem antes descasar formalmente. O partido precisa definir, em alguma de suas instâncias, se a aliança será ou não rompida.”

Como se vê, agora mais do que nunca, o PSDB consolida-se como um agrupamento de amigos integralmente composto de inimigos.




por Lula Marques/Folha Blog do Josias

PMDB cede vice de Kassab em troca de desistência de Alckmin

A peemedebista Alda Marco Antonio foi indicada pelo ex-governador Orestes Quércia para ser vice na chapa do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), à reeleição. Alda deixará a candidatura caso o PSDB, no futuro, concorde em abrir mão da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para apoiar Kassab, informa a coluna de Mônica Bergamo desta quinta-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
O apoio de Quércia a Kassab, revelado ontem pela coluna "Painel", foi confirmado pelo prefeito. Em troca do apoio do PMDB nas eleições de outubro, o DEM ofereceu a vice na chapa de Kassab. O DEM também se comprometeu a apoiar Quércia ao Senado, em 2010.
A coluna de Mônica Bergamo informa que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), se reuniu com Jorge Bornhausen (DEM-SC) e Marco Maciel (DEM-PE) quando o acordo entre Kassab e Quércia foi selado. Serra é defensor da candidatura de Kassab, o que contraria parte do PSDB --interessada na candidatura de Alckmin.
Serra
De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, o acordo do PMDB atrai parte da legenda para a pré-candidatura de José Serra para a Presidência da República em 2010. O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB) estava buscando o apoio do PMDB para sua pré-candidatura.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Reunião será em São Paulo e terá presença de FHC e Bornhausen

Fernando Henrique Cardoso e Jorge Bornhausen, entre outras lideranças do PSDB e DEM (o ex-PFL) que montaram a aliança em 1998, articulam uma reunião, esta semana em São Paulo, que vai passar a limpo o cenário político nacional. A proximidade das eleições municipais, a manutenção da aliança e as preocupações com o debate sobre a permanência de Lula no poder, através de emendas constitucionais estão na agenda. A intenção principal das lideranças oposicionistas, ao menos num primeiro momento, será manter a aliança política para as eleições e reagir às ações do governo, hoje fortalecido graças a uma sólida base parlamentar.
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-senador Jorge Bornhausen
É possível que os senadores presentes façam também um relato sobre as perspectivas que cercam o andamento e desfecho das CPIs instaladas no Congresso, que enfrentam dificuldades para apurar as denúncias contra o governo. Na dos Cartões Corporativos as resistências da base aliada ao aprofundamento das investigações e o inesperado debate sobre os dossiês revelados pela imprensa estarão em pauta.
Dilma vai depor
A ministra Dilma Roussef já respondeu a um ofício da Comissão de Infra-Estrutura do Senado, confirmando sua presença em audiência pública, segundo requerimento do senador Flexa Ribeiro, do PSDB, aprovado há poucos dias. A convocação foi um recurso da Oposição para levá-la ao Congresso, diante da rejeição da sua convocação nas CPIs em andamento, tal a vantagem numérica da base aliada. Nessa Comissão de Infra-Estrutura, porém, a maioria é tucana, daí o expediente usado e que deu certo. No documento, porém, Dilma deixa claro o interesse da convocação: prestar esclarecimentos sobre a Usina Hidrelétrica de Belo Monte e sobre o andamento das obras do PAC.
A oposição chegou a aprovar um aditamento do senador tucano, Marconi Perillo, pedindo que ela tratasse também da questão dos cartões corporativos, mas ele foi retirado pelo próprio autor, após protestos dos senadores governistas Romero Jucá e Delcídio Amaral. A representação governista pretende impugnar perguntas sobre o dossiê e cartões corporativos, se houver insistência da oposição.
O líder do DEM, José Agripino, depois de dizer que os oposicionistas não desistirão de um depoimento de Dilma sobre o dossiê, é de opinião que ela indo à Comissão de Infra-Estrutura poderá esvaziar uma presença na CPI e questiona se não seria melhor que a base do governo concordasse que ela fosse ao fôro apropriado. A base governista, no entanto, já discordou claramente, usando sua maioria parlamentar, daí o expediente usado na comissão que trata da Infra-Estrutura...
As CPIs em ação
Neste início de semana, os partidos devem indicar os integrantes para a CPI dos Cartões Corporativos exclusiva do Senado. São 11 membros, mas DEM e PSDB terão apenas três vagas. Enquanto não há decisão sobre o futuro da CPI Mista, ela continuará atuando e votando dezenas de requerimentos. Dela, porém, a oposição começou a ausentar-se, criticando a tropa de choque de deputados, recrutados pelos líderes do governo.

Durante a campanha este equívoco é comum e de conseqüências danosas

Muitos erros políticos, de grandes e graves conseqüências, poderiam ser evitados com um pouco mais de paciência, atenção e serenidade. Dentre esses, estão os erros desnecessários. É óbvio que todo o erro deve ser evitado, e que não há erro necessário. Entretanto, erros se cometem, é humano e inevitável, mais ainda numa campanha.
O candidato pavio curto ao ser provocado pelo adversário, pode tornar-se numa "metralhadora descontrolada", atirando para vários lados ao mesmo tempo.
Há, pois, erros que decorrem de decisões estratégicas, nas quais, as desvantagens do erro são menores do que as vantagens possíveis do acerto. São situações em que o político se arrisca, ousa, e, eventualmente, paga o preço, ou recolhe os lucros da sua ousadia. Estes são erros "inevitáveis". Decorrem de uma decisão consciente de assumir um risco, com vistas a um benefício maior.
Existem outros erros, entretanto, que resultam da precipitação, do descuido, da inexperiência, e da própria incompetência. Estes erros podem e devem ser evitados. Eles não contêm aquele potencial de ganho que o erro, numa ação estratégica, possui.
Dentre estes últimos, ofender a pessoa errada é um dos mais comuns e de conseqüências mais danosas. Na atmosfera inquieta e nervosa da campanha, circulam muitas informações não confirmadas, transitam muitos boatos, e chegam-se a conclusões finais sobre pessoas, com muita precipitação.
Além disso, poucos políticos adquirem e internalizam a grande lição de que "você não deve odiar seu inimigo, porque o ódio turba e confunde a mente". O passionalismo, tão presente nas campanhas, é um dos mais freqüentes responsáveis por "erros evitáveis".
Sobretudo quando o foco é o inimigo ou adversário, ele costuma levar o candidato a adotar atitudes ou fazer declarações, cujo objetivo é ferir, ofender seu desafeto, muito mais do que promover a sua própria candidatura.
O candidato pavio curto é o caso típico. Ele, inteligentemente provocado pelo adversário, pode tornar-se numa "metralhadora descontrolada", atirando para vários lados ao mesmo tempo, e ferindo, tanto seus adversários, como pessoas que nada têm a ver com a briga.
Atacar a pessoa errada, ofender quem nada fez para merecer o agravo, é um erro muito grave e de desdobramentos muito maiores do que pode, a primeira vista, parecer. A pessoa atacada injustamente, torna-se ipso facto uma vítima, fazendo com que muitos outros com ela se identifiquem na condenação da injustiça que acaba de sofrer.
Além disso, quando se ofende/ataca a pessoa errada, cria-se um inimigo. O atacado recebe a ofensa como um ato gratuito, sem explicações que o justifiquem, e identifica no seu agressor uma pessoa que nutre por ele uma hostilidade pessoal. Ciente desta situação, ele vai fazer o possível para "devolver" o agravo ao seu agressor, procurar prejudicá-lo onde e quando puder, numa atitude em que contra-atacar é o seu ato de defesa. Se o indivíduo alvo do ataque mal endereçado pertencia às hostes do adversário, agora é inimigo; se ele não tinha uma posição definida no conflito eleitoral, passou a ter; se ele estava inativo politicamente, agora fica politicamente ativo.
Se o ataque for injusto e gratuito. O candidato passa a ser percebido como uma pessoa agressiva e descontrolada.
Do lado de quem teve a iniciativa de atacar, os danos são também significativos. O eleitor encara muito negativamente o candidato que comete uma injustiça contra outra pessoa. Mais ainda quando esta injustiça é gratuita. Ele passa a ser percebido como uma pessoa agressiva e descontrolada.
Quando a clareza do erro fica manifesta, dentro da campanha, o candidato enfrenta a dura decisão de:
Não falar mais no assunto, na esperança de que seja esquecido;
Reconhecer o erro e pedir publicamente desculpas;
Continuar atacando, para "justificar" o primeiro ataque, abastecido com novos elementos, pelo conflito que se instalou.
Em qualquer destas três hipóteses, o candidato nada ganha em seu proveito, em termos eleitorais. Nas três, ao contrário, ele perde.
Das três, a melhor, quando for possível, é reconhecer o erro e pedir desculpas à pessoa agravada. O eleitor prefere o candidato que é capaz de confessar que é humano, que erra, que se arrepende, e que não tem medo de se desculpar, do que o candidato arrogante que persiste no erro para não reconhecer seus erros.
O fundamental para evitar este erro é:
1. Não confie nas emoções, nos sentimentos, nas paixões, como motivo e guia para atacar alguém. Trabalhe com informações, assegure-se da confiabilidade delas, estude seus adversários, espione-os, saiba o que fazem e dizem, de forma a, quando necessário, atacar a pessoa certa;
2. Nunca julgue pelas aparências. Vá além das aparências em busca da realidade. Não transforme versões não confirmadas em verdades absolutas.
Nada substitui o bom senso, o equilíbrio, a objetividade, na fase anterior ao ataque, quando ele está sendo discutido. Se não se sentir absolutamente convencido da justiça de sua ação, da certeza de que é aquela pessoa que merece ser atacada, assim como da vantagem estratégica do ataque, então não "compre esta briga".

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Poucas campanhas tem poder econômico para bancar um programa completo de pesquisas

Campanhas ricas são poucas. Ocorrem nas capitais e maiores cidades do estado e são exclusivas dos principais partidos. Há também o caso do candidato que possui recursos pessoais que lhe permitem bancar uma campanha rica.
No Brasil, poucas centenas de campanhas têm condições, do ponto de vista financeiro, para poder bancar um programa completo ou “econômico” de pesquisas
No conjunto do país, porém, são algumas poucas centenas de campanhas que se qualificam como “ricas” ou “confortáveis”, do ponto de vista financeiro, para poder bancar um programa completo ou “econômico” de pesquisas. Na quase totalidade, dos mais que 6.000 municípios do país, os candidatos não têm acesso a estes dois tipos de programas de pesquisas.
O que fazer nestes casos?
1. Tente levantar recursos para fazer a pesquisa-diagnóstico
Há certos casos em que, se for feito um esforço extra para a captação de recursos, é possível fazer-se pelo menos uma pesquisa-diagnostico. Vale a pena tentar este esforço extra.
2. Lance mão dos recursos locais Talvez você consiga um apoiador seu com formação em pesquisa, um cientista político, sociólogo, que seja capaz de reunir uma equipe, treiná-la e assim encarregar-se de sua pesquisa. Nestes casos, você talvez tenha que pagar apenas o profissional que vai extrair a amostra, e que seu apoiador se não conhecer, terá meios de descobrir. Uma outra situação é aquela em que existe uma Universidade ou Faculdade, com curso de Ciências Sociais, numa cidade perto da sua. É possível que eles tenham uma equipe de pesquisa, ou um professor treinado em pesquisa, que poderá fazer uma pesquisa para você a preço muito mais barato daquele cobrado pelos institutos.
3. Quando nenhuma destas alternativas é viável
Na imensa maioria dos casos de eleições para o executivo municipal – cidades pequenas – nenhuma destas duas alternativas se revela viável.Nestas situações, o candidato terá que fazer sua campanha sem realizar pesquisas. Que fazer então?
Não esqueça nunca que o que se busca com a pesquisa é a informação confiável. Informação confiável, entretanto, não se limita apenas àquelas produzidas por pesquisas. Refere-se também a toda informação que circula na campanha, que é objeto de discussão nas reuniões, e que é julgada suficientemente importante para subsidiar decisões. Muitas vezes a campanha não dispõe de recursos e/ou tempo para realizar uma pesquisa antes de tomar uma decisão de grande importância para a candidatura. Isto não significa que se deve abandonar a busca pela informação confiável. Muito ao contrário. Nessas situações o esforço para confirmar as informações necessárias para subsidiar a decisão deve ser ainda maior.
Muitas vezes a campanha não dispõe de recursos e/ou tempo para realizar uma pesquisa antes de tomar uma decisão de grande importância para a candidatura
A pesquisa, profissionalmente executada oferece-lhe a informação mais confiável que você poderá obter. Se você não pode ter uma pesquisa, você deve procurar formas de obter a informação mais confiável que estiver a seu alcance. A busca da informação confiável, portanto, deve tornar-se um hábito e uma regra compartilhada por toda equipe- inclusive o candidato- e está ao alcance de qualquer campanha - pobre ou rica. Como proceder nestas situações?
• Adote uma postura de pesquisador, seja rigoroso e cauteloso com relação às informações que chegam até você. Adote critérios para aceitá-las como verdadeiras. Trata-se então, de adotar a postura de um “ceticismo operacional”. A menos que se trate de informação sobre um “fato” que, comprovadamente, ocorreu, busque confirmações. Mesmo tratando-se de fato ocorrido, é preciso conhecer as circunstâncias, antes de reagir a ele;
• Busque confirmações
Informações sobre adversários ou sobre eleitores, sejam elas favoráveis ou desfavoráveis, exigem confirmação.
Informações confirmadas por pessoas independentes e qualificadas para julgá-las podem produzir a confiabilidade que você busca. Uma outra forma de confirmá-las envolve o uso da indução, como mecanismo lógico. A forma básica de induzir é: “ Se x, então y”.
Em outras palavras, se o indivíduo ou grupo de eleitores tem a opinião x sobre determinado assunto, então, logicamente, deverá ter a opinião y sobre outro assunto, que esteja fortemente relacionado com “x”. Por exemplo: se os eleitores de um determinado bairro estão muito revoltados, por causa das valas de escoamento de esgoto ao ar livre (Se x), quando perguntados sobre o que mais desejam para seu bairro, deverão responder saneamento básico (então y). Quanto mais confirmada for a informação, mais confiável ela será.
• Saiba identificar boatos
O boato possui uma forma de se apresentar que lhe é característica: ele aparece sempre sob a forma de uma notícia, sobre um fato importante, que recém aconteceu, está acontecendo, ou está por acontecer, cujas conseqüências são enormes, e que desperta alguma ansiedade em quem a recebe (este é o sentimento que faz com que o boato se difunda repidamente). Não esqueça nunca que o boato é notícia não confirmada . É, pois, no território da possibilidade, da plausibilidade que o boato nasce e se difunde. A campanha eleitoral é um período especialmente propício para o surgimento de boatos. Por isso é muito importante que você saiba identificar boatos, para diferenciá-los das notícias reais e para imunizar-se de seus efeitos. • Aplique o teste do “beneficiário”
Frente a informações não confirmadas ou de difícil confirmação, aplique o teste do beneficiário. Em política, fatos ou informações sobre fatos (ocorridos ou por ocorrer)que não se revelam como auto-explicáveis devem sempre ser analisados pela ótica dos seus resultados e não da intenção. Há uma pergunta básica - de origem latina - que deve sempre ser feita. A fórmula latina é “Cui prodest”, isto é “A quem beneficia”. Diante de informações não confirmadas, pergunte-se sempre: a quem elas beneficiam. Em mais de 90% destes casos a identificação do beneficiado vai esclarecer as razões do fato.
Mesmo com poucos recursos, o candidato tem que saber combinar confiabilidade e tempo
Não se perca na procura sempre inconclusiva sobre as intenções. A você interessa as conseqüências reais do ato, ou da informação, que podem beneficiá-lo ou beneficiar a outros. É com esta realidade que você deverá lidar, porque ela é objetiva, existe e produz efeitos. Muitas vezes, você pode ser beneficiado por ações de pessoas que não tinham esta intenção. Nestes casos, para você, as conseqüências reais são idênticas às que seriam produzidas, se as pessoas agissem na intenção de ajudá-lo.
• Não aceite opiniões quando existem dados
Eduque sua equipe para trabalhar com dados. Em muitas ocasiões trabalha-se com opiniões e palpites em matérias em relação às quais existem dados precisos disponíveis (por exemplo, dados do censo, pesquisas já publicadas), ou de fácil produção. Por preguiça ou desleixo, muitas vezes deixa-se de buscar os dados existentes, ou produzí-los, em troca de opiniões do tipo “aproximadamente...”, “eu acho que...”, “é mais ou menos....”. Não aceite nunca este tipo de informação imprecisa, produto da preguiça, quando existirem dados precisos e disponíveis sobre a matéria. Quando a informação existe e está disponível não há desculpa para não possuí-la.
• Adote procedimentos de controle sobre estas informações como, múltipla checagem; avaliação da sua coerência com outras informações confirmadas e relativas ao mesmo assunto; conversa com analistas e comentaristas políticos; consistência com resultados de outras pesquisas, (realizadas pela campanha ou por rádios, jornais, TV , instituições); e, sobretudo, a interpretação do seu significado e da sua lógica, em função do conhecimento que se possui sobre o assunto. Estes são alguns dos procedimentos que podem reduzir significativamente a margem de incerteza.
O candidato tem que saber combinar confiabilidade e tempo. De nada adianta buscar uma confiabilidade que demore tanto tempo para ser obtida que faça com que se perca o momento de usá-la. Há decisões que, por sua importância e premência de tempo, precisam ser tomadas com poucas informações confiáveis ou com informações contraditórias. O candidato, nestes casos, não deve hesitar. É melhor decidir com base em informações razoavelmente seguras, ou até precárias, para não perder o momento e as oportunidades.
Ele deve tomar as decisões necessárias, fazendo uso do seu melhor julgamento, e correndo os inevitáveis riscos. É aconselhável porém que prepare, por antecipação, uma alternativa de correção, para o caso de erro.

Ex-presidente conta dificuldades e reações políticas enfrentadas no Congresso, quando foi apresentada a emenda constitucional



Fernando Henrique Cardoso aborda com detalhes no seu livro 'Arte da Política' a polêmica aprovação da reeleição, que lhe possibilitou permanecer no poder mais quatro anos. Diz ele que, tanto quanto se recorda, a primeira menção ao assunto partiu do deputado baiano do PMDB, João Almeida. Mas que, desde o início de 1996, já se falava na mudança da regra. O debate prosseguiu e, em determinado momento, a proposta foi estendida aos estados e municípios, por sugestão de líderes políticos que viam nela um elemento a mais para garantir a aprovação da emenda constitucional.
De acordo com Fernando Henrique, o debate sobre reeleição surgiu no início de 1996
Reconhece, à certa altura, o ex-presidente que, sem o debate da reeleição, poderia ter sido mais fácil para o governo conseguir a aprovação das reformas estruturais. Elas acabaram prejudicadas pela polarização política diante da mudança do foco e os novos confrontos.
Deflagrada a operação da reeleição, Fernando Henrique acabou acolhendo sugestão do deputado Luis Eduardo Magalhães, em quem muito confiava, no sentido de que a reeleição deveria ser votada naquele mesmo ano, 1996, logo depois das eleições municipais. E passou logo a ouvir também políticos da base aliada: lembra suas conversas com Tasso Jereissati e Jader Barbalho entre outros, examinando os cenários políticos, mas destaca seu diálogo com José Sarney, que apoiou a idéia, mas sentiu que não poderia intervir diretamente no debate.
Constatou também, que rapidamente a oposição do PT e de Paulo Maluf, este novamente candidato, se articularam e passaram para ofensiva contra a mudança.
A realização das eleições para as presidências da Câmara e Senado com as indicações de Michel Temer e Antônio Carlos Magalhães foram estratégicas, começando a contribuir para fortalecer a tese. Um Ibope em dezembro de 1996 estimulou-o, pois apontava 63% de apoio à reeleição, que já estava posta e discutida na mídia.
Um Ibope em dezembro de 1996 estimulou Fernando Henrique. Ele apontava 63% de apoio dos entrevistados à reeleição
Houve um momento no início de 1997, porém, em que a disputa pelas presidências da Câmara e Senado fez com que esta e outras questões em andamento, incluindo a reeleição, acabassem, se cruzando. Os apetites cresceram.
Conta FHC que se reuniu com lideranças do PMDB mostrando seu descontentamento com o quadro que se delineava. O problema acabou absorvido, diante da ação dos líderes, e no dia 15 de janeiro de 1997, a Comissão Especial do Congresso aprovou a emenda pró-reeleição por 19 a 11 votos.
Os dias seguintes foram tomados por muito debate e denúncias da oposição de "compra de votos". Mesmo diante desse clima a emenda da reeleição acabaria sendo aprovada na Câmara em 28 de janeiro de 1997 por 336 votos. E no plenário do Senado consolidada com mais de 80% de votos favoráveis. A etapa seguinte, no entanto, ainda reservava mais complicações diante das denúncias de compra de votos. Amplas e sucessivas matérias da Folha de S.Paulo repercutiram gerando confrontos políticos no Congresso. Numa delas o deputado Ronivon Santiago, em gravação, dizia que ele e mais quatro deputados do Acre teriam recebido dinheiro para votar a favor da reeleição. O fato foi usado pela Oposição que pediu uma CPI e a anulação da votação na Câmara.
O envolvimento de Sérgio Motta na aprovação da emenda sobre reeleição, levou o ministro depôs na Comissão de Constituição e Justiça
O envolvimento do ministro Sérgio Motta também não tardou. Uma comissão da Câmara ouviu os deputados citados assim como os governadores do Acre e Amazonas. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia renunciaram ao mandato e outros estaduais Osmir Lima, Zila Bezerra e Chicão Brigido responderam processo por quebra de decoro.
A Câmara não encontrou provas que justificassem a cassação, mas encaminhou copia do processo ás Assembléias e ao Procurador-geral da República. Sergio Motta, também envolvido, reagiu e depôs na Comissão de Constituição e Justiça.
Mas da parte do PT a discussão e as acusações continuaram por algum tempo. Nada, no entanto, que comprometesse a tese da reeleição que acabou consolidada, após uma longa e trabalhosa articulação política bem sucedida.
Por Carlos Fehlberg

segunda-feira, 7 de abril de 2008

CANDIDATOS DEVEM ESTAR ATENTOS AOS PRAZOS DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO

Neste ano, quando serão disputadas as eleições municipais, os candidatos a prefeitos e vereadores devem ficar atentos aos prazos de desincompatibilização. Segundo o diretor jurídico do Diretório Estadual do PSDB-SP, Milton de Moraes Terra (foto), o candidato tem de estar atendo para não ficar inelegível.

“Há muitos casos de confusão em relação à data correta de afastamento. É necessário atenção para cada uma das funções e ao cargo a ser disputado”, ressalta Milton Terra.

O diretor jurídico do PSDB-SP explica, ainda, que todos os que vão disputar as eleições a) para vereador e ocupam cargos de direção, ordenamento de despesa ou fiscalização tributária devem afastar-se de seus cargos seis meses antes da data da eleição, ou seja, até a próxima sexta-feira, dia 4 de abril.
b) nos casos de candidatos a prefeito ou vice-prefeito, o afastamento deve acorrer quatro meses antes do pleito.

Segundo o advogado, também é importante lembrar que, “se o candidato afastar-se do cargo público antes do prazo exigido por lei, poderá sofrer punições administrativas e pecuniárias”.

Observe os demais prazos de desincompatibilização dos cargos, para os que pretendem disputar as eleições para prefeito, vice-prefeito ou vereador.

CONFIRA OS PRAZOS DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO – Prefeito/ Vice

Dirigente de Associação de Direito Privado – Não se afasta
Dirigente de Conselho Comunitário – Não se afasta
Dirigente de Fundação vinculada a Partido Político – Não se afasta
Diretor de Jornal – Não se afasta
Funcionário da Caixa Econômica Federal e Estadual, Banco do Brasil, Banco Estadual – 3 meses
Funcionários de Autarquias e Fundações Públicas – 3 meses
Funcionário de Empresa Pública e de Economia Mista – 3 meses
Funcionário de Companhia Telefônica, Energética, de Saneamento, mesmo privatizadas – 3 meses
Funcionário Público – efetivo ou não – 3 meses
Jornalista – imprensa escrita – Não se afasta
Magistrado – 6 meses
Médico – Hospital Público, Posto de Saúde, SUS, etc. – 3 meses
Militar – Afastado ou agregado, a partir da escolha em convenção
Policial Civil – 3 meses
Policial Militar – Afastado ou agregado, desde a convenção
Policial Militar em Comando – 4 meses ou regra supra
Prefeito – reeleição – Não se afasta
Presidente de Entidade Patronal de Classe – 4 meses
Presidente da Câmara Municipal – Não se afasta. Não pode substituir o Prefeito nos 6 meses que antecedem o pleito
Presidente do Conselho Municipal da Criança – Não se afasta
Presidente de Partido Político – Não se afasta
Presidente e Membros da OAB, CRM, etc, Conselho e Subseções – 4 meses
Presidente e Membros do CREA – 6 meses
Professor da Rede Privada – Não se afasta
Professor da Rede Pública – 3 meses
Professor Universitário – Privada – Não se afasta
Professor Universitário – Pública – 3 meses
Promotor Público – 6 meses
Radialista, apresentador, comentarista de Rádio e TV – Afastam-se a partir do registro da candidatura – Lei 9.504/97 art. 45, VI
Reitor de Universidade Pública – 4 meses
Secretário Municipal / Estadual – 4 meses
Ministro de Estado – 4 meses
Serventuário de Cartório Extra Judicial – Não se afasta
Servidor Público Efetivou ou com cargo comissionado – 3 meses
Servidor Público para concorrer em outro município – Não se afasta
Vice-Prefeito – Não se afasta. Não pode substituir o Prefeito nos 6 meses que antecedem o pleito

OBS: O vice-prefeito candidato a prefeito não necessita afastar-se. Se assumir o cargo nos seis meses anteriores ao pleito, será considerado candidato à reeleição.


CONFIRA OS PRAZOS DE DESINCOMPATIBILIZAÇÃO – Vereador

Dirigente de Associação de Direito Privado – Não se afasta
Dirigente de Conselho Comunitário – Não se afasta
Dirigente de Fundação vinculada a Partido Político – Não se afasta
Diretor de Jornal – Não se afasta
Funcionário da Caixa Econômica Federal e Estadual, Banco do Brasil, Banco Estadual – 3 meses
Funcionários de Autarquias e Fundações Públicas – 3 meses
Funcionário de Empresa Pública e de Economia Mista – 3 meses
Funcionário de Companhia Telefônica, Energética, de Saneamento, mesmo privatizadas – 3 meses
Funcionário Público – efetivo ou não – 3 meses
Jornalista – imprensa escrita – Não se afasta
Magistrado – 6 meses
Médico – Hospital Público, Posto de Saúde, SUS, etc. – 3 meses
Militar – Afastado ou agregado, a partir da escolha em convenção
Policial Civil – 3 meses
Policial Militar – Afastado ou agregado, desde a convenção
Policial Militar em Comando – 6 meses ou regra supra
Presidente de Entidade Patronal de Classe – 4 meses
Presidente da Câmara Municipal – Não se afasta. Não pode substituir o Prefeito nos 6 meses que antecedem o pleito
Presidente do Conselho Municipal da Criança – Não se afasta
Presidente de Partido Político – Não se afasta
Presidente e Membros da OAB, CRM, etc, Conselho e Subseções – 4 meses
Presidente e Membros do CREA – 6 meses
Professor da Rede Privada – Não se afasta
Professor da Rede Pública – 3 meses
Professor Universitário – Privada – Não se afasta
Professor Universitário – Pública – 3 meses
Promotor Público – 6 meses
Radialista, apresentador, comentarista de Rádio e TV – Afastam-se a partir do registro da candidatura – Lei 9.504/97 art. 45, VI
Reitor de Universidade Pública – 6 meses
Secretário Municipal / Estadual – 6 meses
Ministro de Estado – 6 meses
Serventuário de Cartório Extra Judicial – Não se afasta
Servidor Público Efetivou ou com cargo comissionado – 3 meses
Servidor Público para concorrer em outro município – Não se afasta
Vice-Prefeito – Não se afasta. Não pode substituir o Prefeito nos 6 meses que antecedem o pleito

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Daniel Scardua vai ser papai

Por Daniel Scardua:
Estou grávido!A minha futura esposa, Rute esta com mais ou menos um mês de gestação, eu bobo e babão estou super feliz!Quero que todos compartilhem desse momento importante na minha vida. Fiquei sabendo da noticia ontem a tarde e só agora consegui me relaxar um pouco!Espero que todos se alegrem comigo, conto com as orações e a amizade!Beijo grande do pai babão,Daniel Scarduaps: podem deixar comentários e saber novidades no meu blog!http://danielscardua.blogspot.com/

Caro amigo
Parabens
que venha essa criança com saude
abs

segunda-feira, 31 de março de 2008

MARTA NA FRENTE MAS GERALDO LEVA NO SEGUNDO TURNO

Marta ganha quatro pontos e divide liderança com Alckmin em todos os possíveis cenáriosAlckmin e Kassab oscilam dentro da margem de erroA primeira pesquisa de intenção de voto realizada pelo Datafolha após a definição de que a ex-prefeita e atual ministra do Turismo, Marta Suplicy, será a candidata do PT à prefeitura de São Paulo, contando com o apoio explícito do presidente Lula, mostra fortalecimento do nome da petista na disputa. O levantamento, realizado nos dias 25 e 26 de março, mostra que Marta divide a liderança com o ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB, em todos os cenários pesquisados, sendo que, no principal deles, ela ganhou quatro pontos percentuais. Na pesquisa anterior, realizada em fevereiro, Alckmin liderava sozinho em dois cenários e ocorria empate entre o peessedebista e a petista em dois. Marta liderava sozinha apenas quando o nome do tucano era retirado da lista de pré-candidatos. No primeiro cenário investigado, que considera a cada vez mais provável hipótese de que PSDB e DEM não repitam a parceria da eleição de 2002, Marta Suplicy ganhou quatro pontos percentuais, subindo de 25% para 29% das intenções de voto. Nesse cenário, Alckmin oscilou um ponto para baixo, de 29% para 28%. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) oscilou um ponto para cima, de 12% para 13% das preferências. Paulo Maluf (PP) oscilou de 10% para 8% e Luiza Erundina (PSB) passou de 8% para 7% das intenções de voto. Paulinho (PDT) se manteve com 3%, Soninha (PPS) oscilou de 2% para 1% e Aldo Rebelo (PC do B) permanece com 1% das preferências. Ivan Valente (PSOL) e Zulaiê Cobra (PHS) foram citados, mas não atingem 1% das preferências, taxa que obtinham na pesquisa de fevereiro. Foram ouvidos 1089 moradores da cidade de São Paulo, a partir dos 16 anos de idade, e a margem de erro máxima, para o total da amostra, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Um segundo cenário, que considera Paulo Maluf fora da disputa, também permite comparação com a pesquisa anterior. Nessa hipótese, Geraldo Alckmin se manteve com 30% e Marta Suplicy oscilou de 28% para 29% das intenções de voto. Gilberto Kassab variou de 13% para 15% e Luiza Erundina continuou com 9%. Também oscilaram, dentro da margem de erro, Paulinho (de 4% para 3%), Soninha (de 2% para 1%) e Ivan Valente (tinha 1%, percentual que não chega a obter hoje). Aldo Rebelo e Zulaiê Cobra se mantém com 1%, cada, nesse cenário. Sem Luiza Erundina, mas com Paulo Maluf disputando, Marta atinge 30% e Alckmin obtém 29% das intenções de voto. Kassab tem 15% das preferências e Maluf fica com 9% nessa hipótese. Vêm a seguir Paulinho (3%), Soninha (2%), Aldo Rebelo, Zulaiê Cobra (1%, cada) e Ivan Valente (que não chega a 1% das menções). Um último cenário exclui os nomes de Erundina e Maluf. Nesse caso, Marta e Alckmin atingem 32%, cada, e Kassab chega a 17%. Completam o cenário Paulinho (4%), Soninha, Aldo Rebelo (2%, cada), Zulaiê Cobra (1%) e Ivan Valente (novamente, não atinge 1% das menções). O fortalecimento do nome de Marta é confirmado pelo resultado da intenção de voto espontânea, que se refere às menções feitas antes da apresentação, aos entrevistados, dos cartões circulares com os nomes dos pré-candidatos. Em novembro do ano passado, a petista era citada espontaneamente por 7% dos entrevistados. Essa taxa oscilou para 10% em fevereiro e, hoje, é cinco pontos maior, tendo chegado a 15%. Kassab, por sua vez, oscilou de 10% em novembro para 11% em fevereiro, marca que mantém hoje. Alckmin tinha 4%, oscilou para 6% e chega hoje a 8%, ou metade do percentual de menções espontâneas obtido por sua principal adversária. Entre os de maior renda, Marta e Kassab sobem, e Alckmin cai61% dos simpatizantes do PSDB têm intenção de votar em Alckmin; 18% preferem Kassab.
O segmento no qual se verificou a maior variação em relação ao levantamento de fevereiro foi aquele dos que têm renda familiar mensal acima de dez salários mínimos (que representa 11% da população). Nesse estrato, Marta Suplicy ganhou nove pontos percentuais, passando de 15% para 24%. Gilberto Kassab teve evolução idêntica à registrada pela petista. Geraldo Alckmin, por sua vez, perdeu 12 pontos percentuais nesse estrato, caindo de 40% para 28%. Assim, ocorre, hoje, um empate entre os três principais pré-candidatos à prefeitura no segmento de maior renda. No segmento dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos, Marta ganhou sete pontos percentuais, passando de 25% para 32%, ficando agora cinco pontos à frente de Alckmin, que oscilou de 28% para 27% nesse estrato. A maior vantagem da petista sobre o tucano, no que se refere à estratificação por renda, se dá entre os que têm renda até cinco salários mínimos (32% a 27%). Alckmin fica dez pontos à frente de Marta (35% a 25%) entre os que se situam na faixa de renda que vai de cinco a dez salários mínimos. No que diz respeito à escolaridade, Marta ganhou oito pontos percentuais entre os que têm o ensino médio (subiu de 26% para 34%), segmento no qual Alckmin perdeu cinco pontos (passou de 32% para 27%). Entre os que têm escolaridade fundamental, a petista oscilou dois pontos para cima (de 26% para 28%) e o tucano variou um ponto para cima (de 25% para 26%), persistindo assim o empate entre os dois. Entre os que têm nível superior de escolaridade, os três principais pré-candidatos tiveram oscilações positivas. Nesse segmento, Alckmin, que vinha perdendo pontos (chegou a ter 43% em agosto do ano passado), lidera, com 34%. Kassab, com 22%, e Marta, com 19%, seguem na disputa pelo segundo lugar na preferência dos mais escolarizados. Se a discussão sobre candidatura própria ou preservação da aliança com o DEM vem dividindo os políticos do PSDB, os simpatizantes do partido ouvidos pelo Datafolha demonstram, em sua maioria, preferir um vôo solo: 61% dos que declaram o PSDB como partido de preferência têm intenção de votar em Geraldo Alckmin, ante 18% que preferem Gilberto Kassab (percentuais que se referem ao cenário principal da pesquisa). A pesquisa também mostra que, entre os que consideram o desempenho de Gilberto Kassab ótimo ou bom, ocorre empate entre ele (31%) e Geraldo Alckmin (29%). Já entre os moradores da cidade que aprovam o desempenho do presidente Lula, a ministra Marta Suplicy atinge 38% (nove pontos acima da média), ficando à frente de Alckmin (22%, ou seis pontos abaixo da média). Kassab fica com 14%, percentual dentro da média. Rejeição e simulações de segundo turno mostram estabilidade.
Exceção é aumento da vantagem de Marta sobre Kassab em hipotético segundo turnoMarta Suplicy ganhou pontos no que diz respeito à intenção de voto, mas seu nome continua enfrentando rejeição de parcela significativa da população. A taxa de rejeição à petista é o dobro da obtida por seu principal adversário, Geraldo Alckmin. O percentual dos que não votariam de jeito nenhum na petista oscilou um ponto para cima, de 28% em fevereiro para 29% hoje. A rejeição a Alckmin, que era de 14% em fevereiro, oscilou para 15% hoje.Gilberto Kassab tem um percentual de rejeição similar ao de Marta: 27% não votariam de jeito nenhum pela reeleição do atual prefeito (eram 26% em fevereiro). Paulo Maluf continua enfrentando a maior resistência entre os possíveis candidatos a prefeito. A taxa dos que não votariam de jeito nenhum nele, no primeiro turno da eleição para prefeito, oscilou de 52% em fevereiro para 51% hoje. A taxa dos que não votariam de forma alguma em Luiza Erundina oscilou de 21% para 23%. Aldo Rebelo e Paulinho obtém 12% de rejeição, cada. Não votariam de jeito nenhum em Zulaiê Cobra 11%, e Soninha e Ivan Valente são rejeitados por 10%, cada. A simulação de um segundo turno entre Marta Suplicy e Geraldo Alckmin continua mostrando vitória do tucano. Os resultados são praticamente idênticos aos registrados em fevereiro: votariam em Alckmin 53%, ante 41% que dariam seu voto a Marta. No levantamento anterior, o peessedebista obtinha 52% e a petista ficava com 40% das preferências. Também praticamente não houve mudança no que se refere a uma hipotética disputa entre Geraldo Alckmin e Gilberto Kassab. Nesse caso, o peessedebista teria 59% (mesmo percentual que obtinha em fevereiro) e o atual prefeito ficaria com 27% (26% no levantamento anterior). A única simulação de segundo turno que registrou alterações acima da margem de erro foi a que considera a hipótese de enfrentamento entre Marta Suplicy e Gilberto Kassab. A vantagem da petista sobre o provável candidato à reeleição subiu de 11 para 16 pontos percentuais. Em fevereiro, ela venceria por 50% a 39%; hoje, a vitória seria por 53% a 37%. No caso de um segundo turno entre Geraldo Alckmin e Marta Suplicy, o tucano contaria, hoje, com o apoio da maioria dos que votariam em Gilberto Kassab (69%) e em Paulo Maluf (61%) no primeiro turno. Entre os que votariam em Luiza Erundina, por outro lado, 60% declaram que dariam seu voto à ministra do Turismo em um segundo turno contra Alckmin. Se a disputa ficasse entre Marta e Kassab, 52% dos que votariam em Alckmin no primeiro turno dariam seu voto ao prefeito do DEM. Se fossem Alckmin e Kassab a disputar, 59% dos potenciais eleitores de Marta optariam pelo tucano no segundo turno. Maioria acha que Serra deveria apoiar AlckminEntre simpatizantes do PSDB, defesa de apoio a ex-governador chega a 80%Levados a considerar a hipótese de que tanto Gilberto Kassab quanto Geraldo Alckmin concorram à Prefeitura de São Paulo na eleição deste ano, 60% dos entrevistados opinam que o governador José Serra deveria dar seu apoio a seu companheiro de partido. Para 25% ele deveria apoiar Kassab, que foi seu vice e o substituiu na Prefeitura quando o tucano deixou o cargo para concorrer ao governo estadual. Acham que Serra deveria apoiar os dois 3% e dizem que ele não deveria apoiar nenhum dos dois 9%. Entre os simpatizantes do PSDB a taxa dos que dizem que Serra deveria apoiar Alckmin chega a 80%. Indagados sobre como reagiriam caso soubessem que o seu candidato a prefeito, mesmo sendo eleito, tem planos para ficar dois anos na Prefeitura, e então deixar o cargo e concorrer à Presidência em 2010, 51% afirmam que mudariam seu voto; 44% votariam nele mesmo assim. Entre os que têm intenção de votar em Geraldo Alckmin, os resultados são o inverso do que se verifica entre o total de entrevistados: 52% votariam nele mesmo sabendo que o tucano teria planos de deixar a Prefeitura para concorrer à Presidência e 43% mudariam o voto caso soubessem dessa ambição. Entre os que pretendem votar em Marta ou em Kassab os resultados ficam dentro da média. Quando se considera a troca da prefeitura por uma candidatura ao governo do Estado, as opiniões se dividem: 48% votariam em um candidato que tivesse esse plano e 47% mudariam o voto. Nesse caso, 59% dos que têm intenção de votar em Alckmin e 53% dos que pretendem votar em Kassab votariam neles mesmo se soubessem que eles têm tal plano. Já entre os que têm intenção de votar em Marta Suplicy, 52% deixariam de votar nela caso tivessem conhecimento de suas pretensões ao governo do Estado. A maior parte dos moradores da cidade de São Paulo continua declarando indiferença tanto ao apoio do presidente Lula quanto ao do governador José Serra nas eleições deste ano. Porém, essa indiferença está ligeiramente menor do que era em fevereiro.No caso do presidente, 55% dizem que o apoio de Lula a um candidato a prefeito nas eleições deste ano seria indiferente, 23% afirmam que não votariam em um candidato apoiado por ele e 17% dizem que poderiam ser levados a escolher esse candidato. No levantamento anterior, 58% se diziam indiferentes, 24% não votariam em um candidato com o apoio presidencial e 15% poderiam ser levados a votar nele. No que se refere ao governador paulista, a taxa dos que se dizem indiferentes a seu apoio a um candidato a prefeito caiu cinco pontos em relação a fevereiro, tendo passado de 53% para 48%. Essa queda reflete a oscilação dos percentuais dos que dizem que o apoio de Serra faria com que não votassem no candidato (de 22% para 24%) e dos que afirmam que esse apoio poderia resultar em um motivo para votar nele (de 23% para 25%). Entre os que têm intenção de votar em Marta Suplicy, a taxa dos que dizem que poderiam ser levados a votar em um candidato apoiado pelo presidente Lula é de 25%, oito pontos acima da média. Entre os que pretendem votar em Geraldo Alckmin, 38% afirmam que o apoio de Serra poderia ser um motivo para votar em um candidato a prefeito (13 pontos acima da média); essa taxa é de 29% entre os que têm intenção de votar em Gilberto Kassab (quatro pontos acima da média). São Paulo, 28 de março de 2008.