Presidente da entidade reúne-se com embaixador cubano no Brasil
O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, reúne-se hoje com o embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Nuñez Mosquera, pretendendo obter informações a respeito dos pugilistas cubanos, Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que foram deportados para aquele país e tem gerado polêmicas no Congresso. O encontro será durante almoço na Embaixada de Cuba. O pedido de esclarecimentos sobre a situação dos dois atletas foi decidido pelo Conselho Federal da OAB, em sessão plenária.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Brito, concede entrevista em Brasília/Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr
O dirigente da OAB leva uma posição definida para o encontro: a entidade deve cobrar reciprocidade no tratamento aos esportistas, uma vez que está exigindo também um julgamento justo para os cubanos presos nos Estados Unidos.
A OAB solicitou à União dos Juristas de Cuba, que acompanhe a situação dos pugilistas e mantenha a entidade brasileira informada. E pode até enviar um representante do Conselho Federal da OAB à Cuba para constatar pessoalmente a situação dos atletas deportados.
Dilma e agências
A ministra, Dilma Roussef, que defende o aperfeiçoamento das agências reguladoras, argumentando que elas não podem ser, ao mesmo tempo, reguladora e poder concedente, deve falar aos congressistas na próxima quinta-feira a respeito do tema. Para ela, é necessário ter uma "discussão ampla" sobre o assunto e estabelecer mudanças nos cargos dos diretores dessas agências.
"Quem faz planejamento e política setorial são os ministérios, isso está mais claro em algumas agências do que em outras. O poder concedente é a União e seus ministérios, a agência tem que regular, fiscalizar. Acho que devemos buscar ajustes no papel das agências, tentar aperfeiçoar. É muito importante que isso ocorra", diz a ministra antecipando sua posição e o que dirá basicamente aos parlamentares.
Ela vai focalizar a contradição do papel das agências entre ser fiscalizadora e concedente das outorgas.
Prisão de deputado
O ex-deputado federal Lino Rossi, apontado como operador da máfia das ambulâncias dentro do Congresso, foi preso ontem pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Brasília, quando tentava embarcar para Guarulhos. Rossi foi indiciado pelo Ministério Público acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A ordem de sua prisão foi expedida pelo juiz da 2ª Vara Federal de Mato Grosso, Jefferson Schneider, responsável pelo processo.
Ele é apontado como encarregado de cooptar parlamentares para que apresentassem emendas visando a liberação de recursos destinados à compra de ambulâncias por prefeituras.
Reforma, de volta
A votação da reforma política está na pauta de hoje no plenário da Câmara, apesar dos maus resultados anteriores. Por isso mesmo restaram apenas dois temas com alguma possibilidade de serem aprovados: financiamento público de campanha e fidelidade partidária.
PT, PR e PDT se reúnem pela manhã para tentar novo acordo sobre os itens da reforma política. O texto sobre financiamento incluiria um teto de gastos com base na média da última eleição. O partido poderia optar entre o financiamento público e o privado, mas ambos teriam o mesmo limite de gastos.
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