
Brasileiro trabalha até 9 dias para pagar a CPMF Hoje, em média, o brasileiro trabalha sete dias do ano somente para pagar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. Em 1997 eram três dias. Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) detalha, por atividade profissional, o peso desse tributo no bolso do trabalhador.A CPMF, diz o texto, tem incidência cumulativa em todas as cadeias de produção e de consumo, incidindo reiteradamente em todas as fases econômicas, desde a circulação da matéria-prima, passando pela industrialização, distribuição e comercialização do produto ou serviço ao consumidor final, sem que haja possibilidade de se deduzir o montante cobrado nas etapas anteriores.A partir do rendimento bruto médio de cada atividade, o IBPT aplicou a alíquota da CPMF sobre o montante que passa por transações bancárias. Sobre os equipamentos (veículos, imóveis, máquinas, etc) utilizados no exercício da atividade, calculou o montante da contribuição incidente sobre o bem, ponderando-se pelo seu tempo médio de vida útil. Sobre os insumos básicos para a prestação de serviço (combustível ou custo de transporte, uniforme, matérias), calcula-se a CPMF incidente.E, sobre os tributos diretos necessários para o exercício da atividade, calcula-se também a CPMF incidente. Com isso é possível saber, por exemplo, que um taxista e um caminhoneiro trabalham nove dias/ano cada para pagar o tributo (R$ 241,65), enquanto profissionais da saúde e liberais, serralheiros, mecânicos e artistas chegam a seis dias/ano (R$ 161,10).
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