Aécio e Serra voltam a encontrar-se e negam qualquer problema
O governador de São Paulo, José Serra, considera ainda muito cedo discutir a realização de prévias para a escolha do candidato do PSDB à Presidência da República em 2010. "O que for decidido está bom. É coisa para se ver mais adiante. É muito cedo para se pensar em 2010. As pessoas especulam, mas é muito cedo". E observou que não é contra prévias.
Os governadores José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas Gerais)/Foto: Fábio Pozzebom/ABr
Em compensação o governador paulista, que se posicionou pela consulta interna, está muito ativo, admitindo as prévias um passo adiante do PSDB, "um partido sempre questionado pelas decisões que tomou de cúpula e até eu muitas vezes participando desse núcleo". E ele tem razão, pois em 2006, foi um pequeno grupo, formado pelo ex-presidente Fernando Henrique, o presidente do Partido, Tasso Jereissati e Aécio, basicamente que encaminhou a candidatura de Geraldo Alckmin ao Palácio do Planalto.
Naquele momento uma das razões invocadas era a de que José Serra era importante para manter o governo de São Paulo. Agora o entendimento está mudando, sobretudo por duas razões: Aécio é candidato e a derrota de 2006 mostrou o erro cometido, deixando de ouvir as bases. Mas sobre o governo de São Paulo, um argumento invocado à época, não é referido. Ou a candidatura Serra (à reeleição...) será considerada fundamental para manter São Paulo, a maior e histórica base tucana, em poder do Partido?
Conversações
No encontro entre os governadores de Minas Gerais e São Paulo na solenidade dos 80 anos do jornal "O Estado de Minas", ambos procuraram, mais uma vez, demonstrar que não existem divergências. Serra até mostrou um bom humor ao dizer que ele e Aécio fazem tabelinha, "nos entendemos sempre..."
Explicações
A Câmara Federal quer ouvir o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e o embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, sobre a deportação de brasileiros em viagem à Europa. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, vai consultar o ministro Celso Amorim, antes de decidir se convida o embaixador, atento a questões diplomáticas. É pensamento da Câmara também ouvir o testemunho de brasileiros que foram barrados em Madrid.
Recuo
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, voltou atrás no mandado de segurança que impetrou no Supremo Tribunal Federal para obrigar o Palácio do Planalto a abrir as contas do gabinete pessoal do presidente da República com os cartões corporativos. E por uma razão óbvia: essas informações serão obtidas, agora, pela CPMI, afinal definida mediante acordo político no Congresso. Virgílio diz que com a CPMI, o Congresso passa a contar "com instrumento próprio e adequado para investigar o uso dos cartões". Mas garante que poderá retomar o pedido, no caso da base aliada do governo dificultar os trabalhos da CPMI.
Renan poupado
O PSOL não obteve êxito na sua tentativa junto ao STF para reabrir representação contra o senador Renan Calheiros. A representação foi arquivada em dezembro pelo presidente da Comissão de Ética do Senado, Leomar Quintanilha e parta o Supremo o caso se "encerra na competência" do Senado.
Ação
O DEM ajuizou no STF a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4041, com pedido de medida cautelar, contra a Medida provisória que autorizou a abertura de crédito extraordinário de R$ 12,5 bilhões ao BNDES. Nela, o partido afirma que a MP não observou o descrito no artigo 62, parágrafo 1º, inciso I, alínea "d" da Constituição Federal. O dispositivo veda edição de medida provisória sobre matéria relativa a diretrizes orçamentárias e créditos adicionais, exceto em casos extraordinários.
O governador de São Paulo, José Serra, considera ainda muito cedo discutir a realização de prévias para a escolha do candidato do PSDB à Presidência da República em 2010. "O que for decidido está bom. É coisa para se ver mais adiante. É muito cedo para se pensar em 2010. As pessoas especulam, mas é muito cedo". E observou que não é contra prévias.

Em compensação o governador paulista, que se posicionou pela consulta interna, está muito ativo, admitindo as prévias um passo adiante do PSDB, "um partido sempre questionado pelas decisões que tomou de cúpula e até eu muitas vezes participando desse núcleo". E ele tem razão, pois em 2006, foi um pequeno grupo, formado pelo ex-presidente Fernando Henrique, o presidente do Partido, Tasso Jereissati e Aécio, basicamente que encaminhou a candidatura de Geraldo Alckmin ao Palácio do Planalto.
Naquele momento uma das razões invocadas era a de que José Serra era importante para manter o governo de São Paulo. Agora o entendimento está mudando, sobretudo por duas razões: Aécio é candidato e a derrota de 2006 mostrou o erro cometido, deixando de ouvir as bases. Mas sobre o governo de São Paulo, um argumento invocado à época, não é referido. Ou a candidatura Serra (à reeleição...) será considerada fundamental para manter São Paulo, a maior e histórica base tucana, em poder do Partido?
Conversações
No encontro entre os governadores de Minas Gerais e São Paulo na solenidade dos 80 anos do jornal "O Estado de Minas", ambos procuraram, mais uma vez, demonstrar que não existem divergências. Serra até mostrou um bom humor ao dizer que ele e Aécio fazem tabelinha, "nos entendemos sempre..."
Explicações
A Câmara Federal quer ouvir o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e o embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, sobre a deportação de brasileiros em viagem à Europa. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, vai consultar o ministro Celso Amorim, antes de decidir se convida o embaixador, atento a questões diplomáticas. É pensamento da Câmara também ouvir o testemunho de brasileiros que foram barrados em Madrid.
Recuo
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, voltou atrás no mandado de segurança que impetrou no Supremo Tribunal Federal para obrigar o Palácio do Planalto a abrir as contas do gabinete pessoal do presidente da República com os cartões corporativos. E por uma razão óbvia: essas informações serão obtidas, agora, pela CPMI, afinal definida mediante acordo político no Congresso. Virgílio diz que com a CPMI, o Congresso passa a contar "com instrumento próprio e adequado para investigar o uso dos cartões". Mas garante que poderá retomar o pedido, no caso da base aliada do governo dificultar os trabalhos da CPMI.
Renan poupado
O PSOL não obteve êxito na sua tentativa junto ao STF para reabrir representação contra o senador Renan Calheiros. A representação foi arquivada em dezembro pelo presidente da Comissão de Ética do Senado, Leomar Quintanilha e parta o Supremo o caso se "encerra na competência" do Senado.
Ação
O DEM ajuizou no STF a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4041, com pedido de medida cautelar, contra a Medida provisória que autorizou a abertura de crédito extraordinário de R$ 12,5 bilhões ao BNDES. Nela, o partido afirma que a MP não observou o descrito no artigo 62, parágrafo 1º, inciso I, alínea "d" da Constituição Federal. O dispositivo veda edição de medida provisória sobre matéria relativa a diretrizes orçamentárias e créditos adicionais, exceto em casos extraordinários.
Tulhão;
ResponderExcluirParabéns pelos 21 anos de apelido e por nos manter sempre em dia com a política através do seu blog.
Grande abraço.
Jaciel Dias
Juventude PSDB Jandira